terça-feira, 29 de maio de 2012

Por que apoiamos a Chapa 4...


A etapa final está chegando! E o Movimento Reconstrução não deixa de sonhar com uma UFPel reconstruida e distante da ausência de democracia que atualmente impera na gestão de César Borges!

RECONSTRUÇÃO É OPOSIÇÃO!
E no dia das eleições, quem quer mudança, vai de Chapa 4!


 "Enquanto coordenadora do curso de Teatro-Licenciatura da UFPel há quase dois anos, acompanhei, entre surpresa e estarrecida, modos de gestão equivocados ou, no mínimo, discutíveis. Apoio a chapa 4 porque quero:

- Transparência no orçamento da Universidade.

- Planejamento (com cronograma de valores e de datas) para licitações de projetos e construções/adequações dos espaços físicos dos cursos.

- Espaços físicos adequados para as aulas práticas e teóricas. Prédios com extintores de incêndio e em condições salúbres.

- Uma coordenadoria das licenciaturas que tenha respaldo e autonomia.

- Uma CPA atuante e que oriente o colegiado nos processos de avaliação do curso.

- Clareza de critérios quanto às distribuições de verba e de vagas (para professores e funcionários) nas Unidades, Centros e Cursos. Isso teria evitado a famigerada “política da caneca” tão comum nos corredores e salas da reitoria da UFPel.

- Manutenção do espaço e de equipamentos a partir de uma visão sustentável de Universidade.

- Uma Universidade participativa, inclusiva, com amplo debate nas áreas de arte, cultura, tecnologia e sociedade.

A chapa 4 opõe-se à maneira como a UFPel vem sendo gerida. A pertinência do programa e a história dos candidatos Mauro e Carlos, contrários ao clientelismo infelizmente arraigado em nossa Universidade não me deixaram dúvida. Por isso têm o meu voto. Vamos reconstruir a UFPel!"

Marina de Oliveira
 Coordenadora do curso Teatro-Licenciatura

"Eu espero mais da Universidade que escolhi fazer.
Apoiando a Chapa 4 estou certa de que o que ocorre hoje,
cursos com apenas 3 professores, vários prédios sucateados,
salas de aulas sem condições,etc. serão corrigidos. Numa gestão
democrática e transparente.
EU VOTO CHAPA RECONSTRUÇÃO"
Tatiane Coimbra - Estudante - Pedagogia



"Eu apoio o movimento RECONSTRUÇÃO- chapa 4, porque o grupo que dá vida as suas propostas é coerente com sua história de militância por uma Universidade, Autônoma, Democrática e Socialmente referenciada, conforme entendo que necessite ser uma Universidade Pública. É uma honra estar ao lado de tantos companheiros que já doaram muito do tempo de suas vidas para movimentos de luta pela democracia, contra exploração humana, pela Universidade Pública e Gratuíta, impregnando suas atividades acadêmicas com estes fundamentos.
Voto chapa 4 com esperança de um futuro mais bonito para UFPel, digno dos estudantes, docentes e técnicos -administrativos que possui!!"
Fabiane Tejada da Silveira
Professora Adjunta do Centro de Artes
1ª Vice- Presidente da ADUFPel
Coordenadora do PIBID-UFPel-área Teatro
Coordenadora do Prjeto Teatro do Oprimido na Comunidade(TOCO)


"Eu apoio a chapa RECONSTRUÇÃO por entender que se trata de um grupo de pessoas, formado por docentes, técnicos e discentes, engajados e comprometidos com o papel social que uma universidade pública deve exercer, e por reconhecer que com esse grupo temos a garantia de uma gestão democrática, transparente e participativa nas decisões e deliberações na vida acadêmica e administrativa da UFPel, que hoje é tão obscura para muitos de nós. Precisamos reconstruir a cultura de participação e escuta de todas as vozes que compõem a nossa universidade, em busca de melhores condições de trabalho e estudo! E, por isso, eu voto CHAPA 4!"
Vanessa Caldeira Leite
Professora do Centro de Artes - UFPel
Coordenadora do PIBID-UFPel-área Teatro




"Uma universidade só consegue ser verdadeiramente democrática na medida em que pluraliza seus espaços e instâncias de participação. Para mim, as propostas do Movimento Reconstrução, com Mauro Del Pino e Carlos Mauch, representam este comprometimento. Por esta razão, voto Chapa 4."
Renato Duro Dias
Doutorando em Educação –PPGE/FaE/UFPel
Professor da Faculdade de Direito da FURG



"Com a Chapa Reconstrução na Reitoria, vamos redescobrir, estudantes e trabalhadores da UFPel juntos, o que significa ser uma Universidade!"
Luiz Alberto Brettas
Professor da Faculdade de Educação - UFPel




"Ao longo de quase 4 anos de UFPel tive inúmeras mostras de como um REGIME pode ser truculento, baseado no troca-troca, na política da canequinha, no “quem não chora não mama”, etc. Essa política, ou melhor pseudo-política, não constrói uma universidade e constitui-se em plataforma da mediocridade. Apoio a chapa 4 por acreditar que é uma verdadeira oposição a isso. "
Thiago Colombo de Freitas
Professor dos Cursos de Música do Centro de Artes - UFPel

      
          "RECONSTRUIR a UFPel é urgente! Há 27 anos ingressei na UFPel como aluna da Faculdade de Odontologia e assim começou meu caminho em defesa desta Universidade.  Desde sempre, me manifestei contra reitores impostos; participei de greves estudantis em estádios lotados por uma UFPel mais transparente, que ouvisse as maiorias e que estivesse a serviço de todos; paralisei com a Faculdade de Odontologia em movimentos históricos pela melhoria nas condições de trabalho/aprendizado.
          Há 20 anos me tornei professora nesta mesma Universidade. Novamente o engajamento foi imediato, debates, movimentos, festas, eleições disputadíssimas, greves...  E novamente estive ao lado de grandes nomes que construíram a história da UFPel como uma das Universidades mais engajadas deste país. Hoje, muitos tomaram outros caminhos, estão em outras frentes, mas sendo por vontade própria, não posso me indignar, porque sempre defendi a livre expressão e o livre arbítrio. Meu respeito ao direito de todos.
           Neste momento, a chama de todas estas lutas se mantém com MAURO e MAUCH  defendendo uma pauta antiga da UFPel, a democracia, a transparência e o ouvir a todos para dirigir para todos. 
           RECONSTRUÇÃO é para reorganizar (o que está caindo pela desorganização); reformar (o que perdeu a forma); recompor (a auto-estima perdida pelo descaso); rememorar (momentos históricos para continuar com a história de um grupo que sempre acreditou que uma Universidade para ser de todos tem que ser pensada por todos).
         Por isso meu apoio à Chapa  4!
         Rumo à vitória!"
         
   Dione Dias Torriani (professora na Faculdade de Odontologia)
                 
    
"Colegas da UFPel
 em resposta à crescente desesperança que cotidianamente nos cutuca
com aumento de trabalho e poucas verbas para efetivá-lo;
com cobrança extrema de produtividade e cada vez menos tempo para cumprir esta tarefa e depois para assimilá-la
(quem consegue ler... e quem realmente lê todos os textos que produzimos?);
com uma crescente desqualificação nacional do ensino batendo nas portas das universidades,
creio que neste momento de definir novos caminhos é importante 
apostar na nossa capacidade de propor  e de trilhar novas sendas,
apostar na possibilidade de reconstruir o sonho e de reconstruir a UFPel,
assim vai meu apoio à Chapa 4   
como votos de sucesso e esperança renovada."
 Profa. Ursula Rosa da Silva
CENTRO DE ARTES (UFPEL)
Coordenadora do Projeto Arte na Escola http://www.paeufpel.blogspot.com

"Quando se apóia alguém devemos fazê-lo pela coerência manifestada no discurso e na sua prática cotidiana. Conheço a trajetória do Mauro na militância sindical e política, na docência comprometida, no empenho democrático enquanto dirigente e no compromisso com a Educação Pública. Acompanho Carlos como militante na ADUFPEL, engajado na defesa da Educação, corajoso representante dos professores no Conselho Universitário em um momento em que a maioria baixou a cabeça e permitiu a implantação do REUNI, professor competente e dedicado nas atividades de ensino e pesquisa. Sei que o compromisso que expressam no programa da Chapa4 já faz parte da vida acadêmica dos dois. Por isso e pela coerência com a minha trajetória na universidade não poderia ser outra minha posição: apoio Mauro del Pino e Carlos Mauch na luta pela RECONSTRUÇÃO DA UFPEL! Avante com Mauro e Carlos!!!!"

Profa. Ceres Torres

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Sem perder a ternura, caminhamos!


"Uma universidade pode ser afetada por vários tipos de pobreza. Não pode jamais ser pobre de esperança, carente de ousadia, desprovida de vontade.” 
Amilcar Gigante





domingo, 27 de maio de 2012

Provas contra as acusações vazias de Alex Molina


O Movimento Reconstrução torna público documentos que desmentem as acusações do estudante Alex Molina, na semana passada, em resposta direta. Buscamos transparência e diálogos sinceros e lamentamos que sejam feitas acusações sem provas, pessoais, com xingamentos de baixo calão, diminuindo o debate programático a que temos nos proposto e tentando manchar a história democrática e honesta de nossos candidatos. Segue carta a Alex Molina.

ALEX MOLINA:

Na semana retrasada tu acusaste o Movimento Reconstrução de estar aparelhando o DCE ao mencionar um documento público que relata que o teu candidato a Reitor recusou-se a compor uma chapa unificada de oposição. Em outro momento, fizeste coro àqueles que diziam que o documento não existia e que estávamos mentindo. A Chapa 4, que recebeu o documento do próprio DCE em janeiro, porque público, publicou a ata. Tua resposta, primeiro, foi o silêncio constrangido. Depois, veio a reincidência de tua persistente irresponsabilidade política em relação àqueles que, como tu, lutam por tirar da Reitoria da UFPEL um grupo que tem golpeado a todos nós ao longo desses anos. Parece que há sérias dificuldades, de tua parte, em distinguir inimigos de adversários e adversários de aliados.

Há poucos dias, outra atitude irresponsável, mas desta vez ainda pior: um ataque pessoal, covarde, sem evidências nem provas daquilo que estavas dizendo, atingindo a integridade moral de alguém que historicamente esteve a serviço da luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade, democrática e com compromisso social, nosso candidato a Reitor, Mauro Del Pino.

Irresponsavelmente, acusaste Mauro de fazer conchavos espúrios com o Reitor para garantir a transferência de sua companheira, professora concursada da UNIPAMPA, para a UFPEL. Como sempre, fizeste isso sem provas ou evidências. Mas, mesmo a partir de uma acusação vazia, exigiste provas de quem está sendo acusado... Mas pelo menos há um raio de coerência: PROMETESTE UM PEDIDO DE DESCULPAS em caso de que mostrássemos a ata do Departamento de Ensino da FAE aceitando a redistribuição da Profa. Gilceane.

Pois aqui estão todos os documentos, Molina: 


1) Aprovação pelo Departamento de Ensino da FAE da solicitação feita pela professora (20/03/2008);



 2) Ofício do então Diretor da FAE, Avelino Oliveira, notificando a aceitação da redistribuição (01/04);


 3) Carta da Profa. Gilceane ao Reitor, solicitando sua redistribuição, dadas as aceitações de ambas as instituições (04/04);


4) Capa do processo de redistribuição da professora no sistema de controle dos processos (04/04);


 5) Ata do Conselho Universitário da UNIPAMPA aprovando a redistribuição (20/05/2008).



"Finalmente, o último detalhe: a data da posse de Mauro na Direção da FAE é 8 de julho de 2008."

Por isto, Molina, nós dizemos em uníssono, em alto e bom som – seja digno e sério!
PEDE DESCULPA, MOLINA! 

Video da entrevista na íntegra com Mauro Del Pino

O Sindicato da Alimentação de Pelotas é mais um apoiador do Movimento Reconstrução. Através do Programa de TV Nossa Luta, Lair de Mattos entrevistou o candidato Mauro Del Pino.

Confira no video:


Reconstrução confiante para o segundo turno! 1º lugar na pesquisa!

A caminhada ainda não acabou! Avante à conquista de uma UFPel democrática e transparente!



quinta-feira, 24 de maio de 2012

Conheça mais apoiadores da Chapa 4

Estudantes, professores e servidores estão com a Chapa 4!
Eles sonham junto com o Movimento que só cresce!

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos." (Fernando Pessoa)




quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Reconstrução só cresce!


GUSTAVO ALVES ANDRADE:

"Apoio o Movimento Reconstrução, Chapa 4, por entender que este grupo é capaz de gerar uma mudança de paradigma em nossa Universidade, justamente por ter se constituído na união de alunos, docentes e técnico-administrativos em educação. Portanto, trata-se de um apoio a um modelo construído na coletividade e não a uma candidatura personificada nas figuras de Reitor e Vice-Reitor."

Gustavo Alves Andrade
Assistente em Administração - Pró-Reitoria de Graduação
Coordenador Geral - ASUFPel
Membro do Conselho Universitário - ASUFPel
Aluno do Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados - UFPel

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PROF. HELVIO DEBLI CASALINO:

"São muitos anos de luta, muitos deles silenciosamente. O importante, nesse momento, é revisitar nossos caminhos e verificar o quanto cada um de nós fez e ainda é capaz de fazer. Nosso passado impulsiona a construção da universidade do amanhã. Voto chapa 4."
Prof. Dr. Helvio Debli Casalinho - Faculdade de Agronomia

Nós vamos à luta! Nós queremos RECONSTRUÇÃO!


terça-feira, 22 de maio de 2012

Apoiadores da CHAPA 4: RECONSTRUÇÃO!


O Movimento tem crescido e fortificado sua proposta firmada na raiz democrática de uma UFPel que necessita de mudanças urgentes!

Confira alguns de nossos apoiadores, os quais estão junto conosco nesta caminhada ousada e corajosa!


CIENTISTA POLÍTICO E PROFESSOR RENATO DELLA VECHIA:


"Conheço o Mauro Del Pino desde 1980 quando participamos das lutas estudantis em Pelotas e das mobilizações contra os resquícios da ditadura. Mas também conheço e respeito o conjunto de militantes que hoje sustentam a chapa Construção. São homens e mulheres que sempre estiveram presentes nas mais diversas mobilizações por democracia e pela construção de um modelo de universidade voltada aos interesses dos segmentos marginalizados de nossa sociedade."



LUIZ HENRIQUE SCHUCH:

Já na década de 90, Mauro Del Pino participava das principais mesas de debate do país sobre os rumos da educação brasileira como membro da coordenação de política educacional da diretoria do ANDES-SN. Carlos Mauch tem sido o representante da categoria docente autêntico, competente e corajoso no Conselho Universitário.  Acompanhar de perto estas duas trajetórias reforça os motivos para entrar na luta pela RECONSTRUÇÃO DA UFPEL, que precisa urgentemente ser mais pública, mais autônoma e mais democrática.

Luiz Henrique Schuch foi Presidente do ANDES-SN, diretor da Faculdade de Veterinária e vice-reitor da UFPEL.


PROF. LUIS ANTONIO VERISSIMO CORRÊA:

Prezados Amigos.
Meu apoio a chapa 4 se dá pelo compromisso histórico de seus candidatos com todas as lutas democraticas ja realizadas na universidade e fora dela, pelo caráter e conduta que sempre demostraram, pelos compromissos assumidos na construção de processos coletivos de decisão e por ser a única capaz de transformar nossa UFPel numa academia pluralista, autonoma e democrática.

Prof. Luis Antonio Verissimo Corrêa, Dr.
Departamento de Fitotecnia - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel



Prof. JUVENAL SOARES DIAS COSTA:


Nos últimos anos tem-se assistido a expansão vertiginosa da oferta de cursos e de vagas  nas universidades brasileiras, a partir de política estimulada pelo governo.


Infelizmente, essa expansão na UFPEL foi desarticulada de dois aspectos essenciais às funções precípuas da universidade:

- A adequação e qualificação dos seus egressos, mediante projeto pedagógico voltado às reais necessidades da população brasileira.

- O afastamento da Universidade como instituição elabora e catalisadora dos movimentos políticos e sociais da sociedade.

Podem-se ilustrar essas duas lacunas com o exemplo da Faculdade de Medicina. Após décadas de clamor pela reforma curricular foi elaborado um projeto que foge e afasta-se dos mais progressistas movimentos internacionais de educação médica.

No âmbito das políticas públicas ressente-se sempre da efetiva participação da Universidade na condução do Sistema Único de Saúde.

Desta forma, apóio a chapa RECONSTRUÇÃO com a certeza da correção dos caminhos da Universidade contribuindo para sociedade.

Prof. Juvenal Soares Dias da Costa

Departamento de Medicina Social
Faculdade de Medicina

PROF.  HELVIO DEBLI CASALINO :

São muitos anos de luta, muitos deles silenciosamente. O importante, nesse momento, é revisitar nossos caminhos e verificar o quanto cada um de nós fez e ainda é capaz de fazer. Nosso passado impulsiona a construção da universidade do amanhã. Voto chapa 4.

Prof. Dr. Helvio Debli Casalinho - Faculdade de Agronomia




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ata (na íntegra) de reunião realizada no DCE no dia 17/01/2012


Segue abaixo a Ata de reunião realizada no DCE no dia 17/01/2012 com os pré-candidatos à Reitoria, conforme mencionado no Debate do Teatro do Guarany.

REUNIÃO COM CANDIDATOS À REITORIA – 17/01/2012

Presentes: Guilherme, Fred, Lawrence, Suka, Suélen, Thiago, Leite, Serginho, Winnie, Valdívia, Denise, Mauro Del Pino, Sérgio, Ayala, Flavio Garcia, Marcial, Albino, Bretanha.

Iniciou-se com uma rodada de apresentação.
Lawrence informou que foi convidado também o Prof. Manoel. Explicou e justificou a ausência deste que alegou ainda não ter iniciado o pleito.
Suka iniciou contextualizando e apresentando diretrizes que foram elaboradas pelo DCE (discutidas e elaboradas na reunião do dia 16/01 e apensada a outro e-mail).

Lawrence explicou a proposta da reunião, a ser divida em dois momentos: o primeiro o que se iniciou, com uma discussão sobre as diretrizes apresentadas pelo DCE, e um segundo: um debate sobre uma candidatura de oposição, tendo em vista as críticas que o DCE faz ao modelo de gestão que vem sendo construindo e praticado ao longo dos últimos vinte anos na UFPEL.

Bretanha, se manifestou, defendendo que reunião com essa proposta, deveria ser feita após o início oficial das eleições. Informou que em última reunião que teve com o DCE já havia se manifestado sobre o que pensava de Universidade, bem como as propostas e idéias que havia em relação ao pleito.
Lawrence mencionou que até então foram feitas reuniões, onde o DCE ouviu as propostas dos outros candidatos, e que neste momento, a partir de uma discussão do DCE se tiraram diretrizes, as quais justificam tal reunião e foram apresentadas no início desta. Colocou que concorda com o professor Bretanha, no sentido de que esta é uma reunião informal, o que não afasta a possibilidade de haver discussão dos até então pré-candidatos sobre as diretrizes apresentadas pelo DCE.
Bretanha colocou que concorda em termos com o documento que foi apresentado pelo DCE.
Albino sugeriu que seja acrescentada às diretrizes algo relacionado à qualidade, além de todo apresentado.

Bretanha mencionou que atualmente não há na Universidade discussões sobre projetos acadêmicos.
Winnie colocou a importância de um espaço como este, raro, no sentindo de haver poucos debates horizontais entre acadêmicos e docentes. Mencionou as problemáticas existentes com os projetos educacionais atuais, onde se aumentou o número de acadêmicos na Universidade, sem que proporcionalmente houvesse um aumento de qualidade. Mencionou a problemática da evasão, e da precariedade das políticas de permanência.

Mauro Del Pino elogiou a iniciativa do DCE que trouxe para o debate os grupos que estão se articulando para construir uma alternativa à atual administração da Universidade. Mencionou a lástima que é não ter eleições há mais ou menos oito anos. Ao mesmo tempo lamentou a ausência do Prof. Manoel que, segundo ele, foi o primeiro a se lançar oficialmente candidato à reitoria, e que vem agindo como tal com praticas que irresigna, de forma considera importante que se discute e que se tensione debates para romper com essas práticas que há vinte anos reinam na UFPel. Considera importante que se chame, no momento, para o debate as pessoas e grupos que querem romper com essas praticas de vinte anos, defendendo para isso uma unificação dessas pessoas e grupos. Em relação ao documento apresentado pelo DCE elogiou, fazendo ponderações, acreditando ser um bom começo para esse processo. Considera um momento importante, construindo pelo DCE, ASUFPel e ADUFPel, buscando a consolidação de uma boa proposta de gestão. Acredita que se tem bastante tempo até o inicio do pleito para se chegar a um consenso e crê que não se pode incorrer em erros que já foram cometidos em eleições passadas, quando concorreu separadamente do Prof. Bretanha, dois representantes dos movimentos sociais. Crê ser essencial que se debata uma estatuinte e um diálogo de proximidade com os movimentos sociais.

Flavio parabenizou o DCE pela reunião, colocando que existem poucos momentos como esse de debate na Universidade. Mencionou que o documento apresentado pelo DCE é muito oportuno. Colocou que vê cada vez mais um distanciamento entre Universidade e as demandas sociais. Parabenizou as presenças dos dois pré-candidatos e criticou a ausência do outro, Prof. Manoel que já se apresentou como tal para diretores e vice- diretores. Elogiou o documento apresentado pelo DCE devido à preocupação social contida neste.

Ayala mencionou que é muito importante se discutir, enquanto diretrizes, qual a qualidade que se tenciona. Segundo ele a discussão que precisa evoluir é em relação à qualidade e qual a qualidade que se busca. Mencionou que no atual modelo da UFPEL algumas pessoas vão sendo privilegiadas com o modelo neoliberal que se instaura. Acredita que a questão da qualidade está muito vinculada a temática da democracia, acesso e permanência aventadas no documento.

Bretanha acredita que quando se fala em qualidade na Universidade está se falando em construção coletiva. Considera difícil o método utilizado para se estabelecer qualidade. Uma qualidade não se obtém com deliberações por imposição e sim por construção coletiva.
Serginho mencionou que há uma dúvida em relação a necessidade da existência das Fundações de Apoio, questionando os candidatos sobre isso. Relatou os ocorridos nas reuniões do CONDIR para justificar a dúvida.

Bretanha colocou que em um primeiro ano de gestão teria como meta alterar o regimento da Universidade, com um debate central sobre o papel dos três Conselhos da Universidade (CONSUN, COCEPE e CONDIR). Acredita que tudo perpassa por um debate na comunidade, e defende que haja uma alteração grande na forma da administração atual. Defende um grande fórum para tal.

Lawrence colocou que há uma avaliação de grandes problemas que são nacionais que são agravados pela administração. Colocou que as Fundações são órgãos privados que são colocados dentro da Administração Pública para driblar as normas de direito público e que essa é a grande problemática que cerca as fundações privadas. Colocou a problemática que há, no sentindo de que atualmente as pesquisas são fomentadas por essas fundações de cunho privado, de forma que as pesquisas que deveriam ser públicas acabam tendo um cunho privado devido ás fundações que às estimulam.
Mauro Del Pino comentou sobre a fala do Lawrence. Analisando o papel que uma administração tem a nível nacional e o que as políticas nacionais interferem na administração de uma universidade. Colocou que as fundações acabam afastando a comunidade da Universidade, facilitando momentos de corrupção e de atrelamento de mercado. Acha que tal ponto deve ser mudado localmente como nacionalmente. Mencionou uma grande problemática que há em relação a LDB que estabelece a representatividade de 70% para os professores e 30% para os demais, o que dificulta ou impossibilita o exercício democrático, de modo que acredita mister que haja um trabalho para encerrar com isso. Acredita premente a reformulação do regimento e estatuto da Universidade. Mencionou que as origens da Universidade remontam a existência e efetividade de Conselhos, o que hoje, na nossa universidade não é respeitado sendo tudo decidido ad referendum.

Bretanha acredita que tem que se entender melhor o papel que das fundações, e não condenar completamente a existência de fundações. Há universidades que possuem fundações e funcionam muito bem. A única universidade brasileira que não possui fundações era a Universidade Federal do Pará. O que se coloca, mais do que isso, é o compromisso de que o Reitor deve ser um grande coordenador, que deve estabelecer democracia em todas as instâncias. Atualmente, a extinção do departamento leva a desinstitucionalização de áreas do conhecimento. No IB, possuíam 11 departamentos e hoje se têm muito mais departamentos, institucionalizando novas áreas do conhecimento e gerando maiores pesquisas. Aqui na UFPEL, ao invés de termos departamentos para institucionalizar áreas do conhecimento, houve discussão política que levou à criação de feudos na UFPEL, como a presença da bioquímica na química, e não na biologia, e a coexistência do ISP e do ICH. Nossa maior necessidade e objetivo, na universidade, é gerar conhecimento pra gerarmos recursos humanos.

Winnie: COCEPE, ao mesmo tempo que é vazio, é o que mais reúne na Universidade. Há sub-representação, patrolamento dos estudantes, debates absurdos e fora de qualquer pedagogia de ensino. As pautas que chegam lá não têm nenhum debate; aprovam-se automaticamente. Tudo chega pré- aprovado. A extensão que existe na universidade é assistencialismo, e não extensão de fato. O pouco que se consegue trabalhar no sentido de aproximar universidade e sociedade é bloqueado pela necessidade de um professor subscrever todos os projetos, isto é, a impossibilidade de projetos de iniciativa de estudantes ou de funcionários. A pesquisa prossegue no mesmo sentido. Por isso, é necessário debaterem-se ensino-pesquisa-extensão. Por isso é necessário perceber que temos um mercadão de educação, que nossa universidade é um exemplo claro do que não deve ser universidade, que a existência de pesquisa privada na Universidade Pública reflete este modelo, etc. Menciona ocupação da reitoria, possibilidade de enfrentamento com polícia na ocasião, e a dificuldade da administração central de receber documento de estudantes. Questiona a quem serve a UFPEL, se não há sequer reconhecimento de reivindicações de estudantes. Lista séries de problemas da universidade, de água, transporte, descentralização, precarização, inacessibilidade etc.

Ayala: afirma que tem trabalhado desde que voltou do doutorado, há cerca de doze anos, intensamente com ensino pesquisa e extensão de forma integrada. Participa tanto com licenciatura em física quanto de toda a universidade, no PET, com todos os 14 PETs da universidade. Assim pode dizer com clareza que a relação da graduação deve ser pensada como espaço de ensino
pesquisa extensão. O que o preocupa muito hoje na graduação se tornou um caminho de entrar na universidade e chegar na pós. Já não tem reconhecimento como espaço formativo em sentido mais amplo. AÍ que concorda com a entrada de recursos privados na universidade é um problema muito sério. Mas entram recursos privados não apenas pelas fundações. Informa que teve como proposta original que qualquer recurso que fosse entrar na universidade deveria entrar em vários aspectos diferentes. Os recursos que entram, que não são recursos públicos, seriam recursos pulverizados na visão do pesquisador que recebe praticamente 100% dos recursos. Inclusive trocaram várias vezes o financiador porque era inclusive muito difícil gerir esses recursos. Considera essas questões da entrada de recursos não públicos, isto é, não necessariamente ́privados, mas que não vem da União, ela deve ser vista com muito cuidado, porque isso pode levar até a uma corrupção em níveis muito altops e que deve-se tomar cuidado para que esses recvursos não determinem o destino da Universidade. Recorre à argumentação marxista de que a base material pode determinar o restante das questões da UFPEL. A UFPEL passa, atualmente, (alô Dani!) por uma expansão adiabática, que expande muito grande e, a seguir, congela. Menciona que a massa falida de Pelotas tem se saído muito feliz, os proprietários dela, no caso, mas o Campus, atualmente, está abandonado. Estão fazendo uma negociação, inclusive, para que o Campus Capão do Leão trabalhe à noite. Buscar uma universidade é lutar contra 43 anos de história da universidade.

Albino: tem uma preocupação que mudará o rumo da reunião. Acredita que o documento está formidável, tá tudo ótimo, mas que provavelmente se continuássemos agora seguiríamos falando e concordando mas possui uma preocupação. Ainda se preocupa e ainda tem dúvidas conforme o barco vai andar daqui pra frente, se realmente vamos conseguir ter uma eleição na comunidade universitária. Há oito anos atrás essa eleição ocorreu não porque todo mundo achou que deveria ocorrer mas porque houve forças políticas nesse sentido. Naquela oportunidade ele fez parte da ADUFPEL e o que verdadeiramente garantiu aquele processo foi uma iniciativa que, em 2003, fez- se um movimento em toda a universidade que barrou o que agora se conseguiu passar com muita facilidade, que é a criação dos Centros. Aquele movimento, encampado por alguns diretores, fez com que se conseguisse forjar com que fosse assinado um documento garantindo que houvesse processo de eleição na comunidade. A partir daí que se começou a debater formato de voto, os grupos a se constituírem e todo o mais. Entende que o movimento estudantil retomou um movimento que esteve apático. Este movimento esteve apático em todos os segmentos. Para ele, essa recuperação faz com que as cosias andem bem. O mesmo não tem ocorrido na ADUFPEL e na ASUFPEL. Se há oito anos isso já era problemático na ASUFPEL e na ADUFPEL, atualmente está ainda pior, há menos fôlego, menos condições de integração, etc. Se formos ver os oito anos do César à frente da UFPEL, ele conseguiu fazer o que quis. O Conselho, nesses últimos anos, foi muito fraco. E obviamente o CONSUN pode eleger um novo reitor dentro do Conselho novamente, nesse ritmo. A caixa preta, atualmente, é enorme. Não há interesse nenhum que nenhum outro grupo pegue a UFPEL. Não se sabe o que esses outros grupos podem fazer. Acredita que nesses últimos anos não há nenhuma grande liderança no Conselho Universitário. Há quatro anos atrás, muitas pessoas se esconderam. Entenderam que o golpe estava caracterizado e não havia o que fazer. Acha que hoje não basta apenas a força política, mas se deve ter estratégia pra garantir o processo eleitoral. Não entende em que nível estamos de garantia do processo eleitoral e acredita que este deveria ser o foco.

Flávio: avaliação do que é qualidade, pra quem, pra que setor da sociedade, é complicado e precisa ser debatido. As fundações foram importantes noutras épocas e hoje são completamente mercadológicas. Menciona que produtivismo e individualismo têm jogado contra nós. Por isso as movimentações dentro da universidade estão muito fracas, inclusive a dos movimentos de educação. Acredita que deve ser muito claro o descompromisso da atual Reitoria, que se diz candidato a várias direções e não se coloca frente ao DCE, muito comodamente convidando para irmos ao gabinete dele. Nessas hroas, em que pré-candidatos vêem ao DCE, demonstram ser diferentes, buscarem diálogo.
Denise: afirma que é surreal, que escutando falas começa a ver um filminho. Que queria começar com uma frase bíblica. Que no começo não seria o verbo, mas a ação. Fala que ninguém esqueceu que não devemos apenas questionar o que é qualidade, democracia, etc. Mas que ela foi Presidente da ADUFPEL, da direção nacional do ANDES/SN, e que ainda hoje acha que as fundações de apoio são um câncer dentro da universidade. Do projeto do Banco Mundial, do Bresser, de todos os interesses que levam a universidade ao atual panorama. O medo dela é que fiquemos falando pra nós mesmos. Por isso saúda o papel dos estudantes dentro da universidade, que fazem isso e muito bem, de dialogar com a base. Cita Galeano, do catecista dialogando com o índio, que ele coça, coça muito bem, mas o lugar onde coça não dá coceira. A grande questão que tá posta aqui não é os debates, mas que precisamos cosneguir transformar nossas palavras em atos. Que pra conseguirmos derrubar esse projeto ou há unificação ou não há força pra derrubar este grupo. Acredita que há extensão na universidade, que há o fórum da diversidade, por exemplo. Acredita que a universidade pode ser afetada por vários tipos de pobreza, mas não pode ser pobre de esperança nem de vontade. Acredita que nossas diferenças são muito pequenas e que podemos ultrapassar. Mas a grande diferença não temos como transpor, temos que avaliar com quem somos incompatíveis.

Sérgio: acredita que devemos juntar palavras com ações. Acredita que no primeiro momento, nas palavras do documento do DCE, há palavras junto com ações. Acredita que o DCE tem levado o movimento educacional com força e cumprido bem o papel do trabalho de base. Ele, como sub-representado, como técnico-administrativo, não conseguia falar, ter voz de fato, no Colegiado de Curso. Diziam pra ele que ele não podia falar ou votar porque o assunto era acadêmico. Manifesta sua indignação quanto a isso. Menciona a necessidade de rever urgentemente este estatuto da UFPEL, que é da época da ditadura civil-militar. Fala que não se pode mais conviver com esse tipo de coisa. Acredita que não se pode deixar de elogiar a clareza com que estudantes pedem a prestação de contas desta Universidade, a partir do que se pode perceber por que estudantes não possuem casa de estudante decente até hoje e por que aquele prédio, caindo aos pedaços, continua sendo alugado por uma babilônia de dinheiro.
Vencido este ponto passou-se ao próximo.

Lawrence, dando início ao ponto, colocou a questão de haver convergências em muitas falas. Mencionou que atualmente, os espaços de discussões na UFPEL são muito raros. Colocou que devido à ausência do Prof. Manoel, o DCE pensou este espaço como um espaço que serviria para se ter um debate em relação à unificação de um projeto de oposição. Mencionou que tal unificação não implica em uma desistência ou uma entrada em um grupo, mas sim uma unificação de um projeto, de um projeto não pessoal. Usando a fala do professor Bretanha, colocou que o que se pensa é um método e não pessoas. Um método, que forme um grupo, que discuta idéias, que construa projetos para ai sim, em um momento posterior se falar em nomes a serem escolhidos democraticamente para representar tal projeto construindo coletivamente. Mencionou que o DCE propõe um método diferente, um método de construção coletiva, que não seja pessoal, e que tal método, construindo nos moldes citados, teria o apoio do DCE.

Mauro Del Pino elogiou, mais uma vez, a iniciativa do DCE. Acredita que a superação desse modelo de administração da Universidade perpassa por um unificação. Mencionou que não se coloca como candidato, mas como uma pessoa que busca, junto com um conjunto de outras pessoas, construir algo capaz de administrar a universidade de uma forma diferente da que está posta. Falando em nome do grupo formado, colocou-se a disposição em se formar um grande grupo capaz de aglutinar as propostas de um grande grupo. Colocou que além dos grupos presentes nesta reunião haveriam outros grupos da universidade interessados em construirem propostas diferentes à administração da Universidade. Considera, por todo o exposto na reunião, que faz-se mister a unificação de todos os campos de oposição.

Bretanha expos que sua maior preocupação, no momento é garantir as eleições. Entende que deveria haver um maior comprometimento dos segmentos representativos da universidade com esse intuito. Sugeriu que o termo que foi apresentado seja levado adiante. Ademais colocou como imprescindível que haja a tensão de voto aberto. No que toca a unificação
mencionou que fatos semelhantes ocorreram em eleições anteriores, quando participava de um outro grupo, que depois de um amadurecimento de idéias, chegou-se ao momento de escolha de nomes para representar tais idéias, quando houve uma divergência em tal escolha, e o grupo rachou. Mencionou que à época o outro grupo acabou concorrendo com vice na chapa do prof. Mauro Del Pino. Acredita que não se deve ter medo de perder, mas sim de haver o estimulo ao debate. Coloca que representa um grande grupo e que a questão da unificação teria que ser levada ao grupo a qual pertence, haja vista que seu nome, assim como as idéias é fruto de uma deliberação do grupo. Mencionou que não aceitou cargos na administração da universidade por não concordar com esta. Acredita que uma unificação deve ser algo natural, fruto de um amadurecimento do grupo, o que deve ser amplamente refletido.

Winnie colocou que o DCE tem um compromisso tirado da gestão passada de não ganhar eleição, por simplesmente ganhar a eleição, mas sim fomentar o debate e criticar o que tem que ser criticado. Colocou que quando fazia parte de uma gestão passada no DCE vivenciou o golpe que houve na última eleição para a reitoria, o que resultou num amadurecimento para enfrentar essas eleições que chegam, com a ciência de houveram erros que não devem ser repetidos no que tange a esse pleito.
Lawrence falando em relação à garantia do processo, informou que houve reunião com ASUFPel e ADUFPel justamente com intuito de garantir e organizar o processo. Voltando ao debate da unidade, mencionou que se sentiu confuso em relação à fala do Prof. Bretanha. Analisando a fala deste, mencionou que não acredita que se devam repetir os erros de 2004 se estes foram constatados. Acredita que se algum candidato não estiver interessado na construção de um grande grupo de oposição não estaria interessado em dialogar com estudantes. Em relação a parcela de que o Prof. Bretanha não concorda primeiramente com a unificação pelo fato de representar um grupo,, questionou o que pessoalmente o prof. Bretanha pensa sobre a unificação e o que levaria ao grupo. Justificou o porquê o DCE tem uma proposta de unificação muito forte, repetindo a fala da Winnie, destacando a importância do pleito para se debater e se levar idéias. Mencionou que não visualiza uma grande diferencia de idéias entre os grupos presentes que, portanto, se não houvesse uma unificação a disputa se daria por pessoas e não por idéias. Coloca como importante que haja um compromisso com o movimento e não só com esse pleito que se aproxima. E que diante disso tudo, dois grupos seriam prejudiciais enquanto oposição que busca um novo modelo de administração para a universidade. Colocou, mais uma vez que o DCE espera uma candidatura de representantes da comunidade e não uma candidatura de pessoas.
Bretanha esclarecendo a fala do Lawrence, colocou que vai ouvir o grupo que representa, mencionando que o grupo faz o questionamento em relação à ligação política partidária do Prof. Mauro Del Pino com Fernando Marroni que também tem ligação com a atual administração da Universidade. Colocou que o grupo avalia como prejudicial os boatos que surgem em relação à candidatura da vice-reitora de Mauro Del Pino, que participou da chapa de César Borges. Mencionou que estes pontos são aventados pelo grupo, e não por ele pessoalmente, questionando sobre estas questões.

Mauro Del Pino esclarecendo os fatos, colocou que integrantes do seu grupo também fazem apontamentos em relação ao Prof. Bretanha não ser de esquerda, não ter um histórico de lutas, que poderiam impedir uma unificação. Mencionou seu histórico do movimento, sempre se posicionando à esquerda, o que acarretou na sua filiação ao partido dos trabalhadores, quando este era o partido que representava à classe trabalhadora, e que hoje sucumbiu, assim como outros partidos. Colocou que sua indicação na Secretária de Educação foi devido ao seu currículo, e que acarretou, segundo ele, em uma boa administração. Mencionou que quando foi indicado para secretário de educação era oposição a corrente de Fernando Marroni, e que por isso, quando houve eleições à reitoria Fernando Marroni apoiou César Borges e não ele. Mencionou diversas ações enquanto professor e diretor da FAE em atitudes de oposição a Administração de César Borges, que podem ser facilmente visíveis segundo ele, e o que o distanciaria de César Borges e de Fernando Marroni. Acredita que as pessoas que espalham tais boatos estão querendo favorecer a candidatura do grupo ligado à César Borges. Afirma que defende intransigentemente a conduta e o nome do Prof. Bretanha, que acredita ser um grande professor, pesquisador e, embora tenha opções políticas muito diferentes dele, de acreditar nos moviomentos sociais, em militar em partidos e afins, respeita muito o professor Bretanha, e não apenas não o acusa de nada como não reproduz nenhum tipo de boato a respeito dele. Já sobre Kantorsky afirma que não a conhece profundamente, que conhece as posições dela ligadas ao César, atualmente distanciadas pela base dela, professoras da Enfermagem, mas afirma que não tem nenhuma proximidade com a Prof. Luciana, nem com ela nem com o marido dela.

Suelen: relata o trabalho das três entidades, ASUFPEL, ADUFPEL e DCE/UFPEL com vistas a garantir o processo eleitoral na comunidade universitária. Menciona que a partir deste mês iremos buscar posicionamento das unidades acadêmicas, assinando termo de apoio e possivelmente de luta, não apenas para apoio, e portanto para luta para que as eleições aconteçam na comunidade universitária, e não no CONSUN. Afirma que está na universidade desde 2002 e que as boas idéias, veiculadas desde então, cada vez mais são só discurso e não ação. Menciona que precisamos vencer o modelo neoliberal imposto à universidade, por meio do Banco Mundial, com engessamento dos movimentos sociais, cooptados desde o governo Lula, consubstanciado neste modelo de gestão. Acredita que as pessoas presentes nesta reunião se propõem a se despir de ego, de nome, e constituir um grande grupo de oposição. Que estamos em um momento de debater a unidade, que este grupo não deve pensar nomes, mas os pontos em comum, que atualmente é o modelo neoliberal imposto pelo César Borges na Universidade. Se em 2004 ficaram inúmeras farpas, é outro o momento. O Manoel busca dizer que é outro, diferenciado da gestão do César Borges. Afirma que não é Reitor, que não tem a caneta, que busca uma gestão diferente. E a oposição tem que buscar essa unificação com força. Afirma que não quer mais disputar; quer ganhar. Quer ação, e não apenas diálogo/conversa.

Sérginho dce: afirma que gostou muito da manifestação do Bretanha e que o Alex, grande companheiro dele, sempre relatou de reuniões e conversas com Bretanha sobre as eleições, o que o torna próximo dessa candidatura. Relata eleições do DCE de 2008. Acredita que o espaço de hoje foi um aprendizado. Que, evidentemente, todos querem ganhar, mas se não houver unidade que pelo menos tenhamos tentado.

Denise: temos que ter cuidado muito grande entre nós. Perder o olho no olho e a possibilidade de conversar com as pessoas com respeito é muito negativo. Afirma que foram em direção ao grupo do Bretanha em primeiro lugar. Acredita que reproduzir boatos só leva à reprodução deste grupo que está na situação. Defende que é necessário manter princípio ético entre candidatos de oposição.
Albino: afirma que foi filiado ao PT e entende que filiados há vários em todos os lugares. Mas, desde estudante na UFPEL, enxerga a universidade como espaço de liberdade. Por isso sempre cultivou e defendeu o pluralismo pra universidade. Por isso não acredita que um partido político resolverá a educação. No máximo seria resolvida pelo partido da educação, que nunca conseguiu se constituir. Afirma que conhece bem os grupos e tem amigos em ambos os grupos. Diz que tiveram bons momentos, vários, juntos, ele e Denise. Acredita que um dos problemas em 2004 foi, justamente, a ética. Que, no próprio campo, havia muita digladiação interna, e não coesão. Acredita que isso faz parte do processo. Afirma que já participou de muita coisa e se quer ganhar. Se, chegando aqui hoje, ninguém tendo sido candidato a Reitor ainda, não seria a mesma coisa. Afirma que, de fato, Mauro esteve mais nos movimentos sociais, e Bretanha mais firme nas relações internas da Universidade. E ambos tiveram certa visibilidade. Por isso afirma que já se ganhou uma eleição aqui e se perdeu outra depois. Relata que Schuch, que foi vice-reitor de Gigante, não era o candidato ideal naquela ocasião. Na época, era bem caracterizado esquerda e direita. Hoje, tem-se problemas pra efetuar a caracterização. Neste momento, não é contrário a nenhuma tentativa de unificação, mas não tem espírito derrotista de achar que se as candidaturas forem separadas é impossível ganhar-se a reitoria. Não compartilha porque sempre teve uma vida muito participativa na UFPEL, porque conversa com pessoas e sempre foi assim. E, onde chamam ele pra ir, ele vai. Afirma ter diagnóstico das coisas diferenciado, mais positivo. Diz ser natural que pessoas que foram candidatos há oito anos sejam candidatos novamente, por já terem visibilidade. Diz que quer o Bretanha como Reitor porque o conhece o suficiente, o ajudou a se tornar diretor, e sabe com quem está tratando. Sabe que com todas as dificuldades que qualquer um teria como Reitor, o Bretanha “vai ter o coisa roxo lá e algumas coisas profundas que tem que fazer ele vai fazer”. Pergunta por que o Florizmar agiu como agiu. Bretanha não teve problema nenhum que Florismar fosse Vice-Reitor dele. Mas o que o grande grupo, na época, levou em consideração? A estatística, a visibilidade: o Bretanha teria muito mais visibilidade do que o Florismar naquele momento. Segundo Bretanha, Florismar afirmava que Olívio Dutra ficava na casa dele sempre que vinha a Pelotas, e por isso Florismar deveria ser candidato. Albino afirma que diferenças eram mínimas e estava tudo muito bem, em 2004. Mas quando tiraram o nome do Bretanha, Florismar disse “não, eu estive sempre aqui porque eu quero ser candidato a Reitor”. Alguém respondeu que Bretanha tinha mais condições. E Florismar levantou e se retirou com várias outras pessoas. Mas, para supresa do grande grupo, surgiu Mauro de candidato, com Florismar aceitando ser Vice de Mauro. Para ele, a causa não era a UFPEL naquela época. Foram dois ou três meses nessa articulação, enquanto o César fazia campanha sozinho. E daquela época pra cá Bretanha nitidamente cresceu, em visibilidade. Por tudo isso que tá acontecendo, de outras candidaturas terem se colocado, Bretanha já é candidato. Avalia com muita dificuldade a unificação. Avalia que cada um dos dois pré-candidatos, Bretanha e Mauro, têm todos os motivos pra defender suas candidaturas. Acredita impossível não se repetir a história de 2004. E pelos resultados, pelas estatísticas, por tudo que ocorreu, deveria ser Bretanha o candidato, por conseguir permear Campus e Cidade melhor, por tudo que já ocorreu e vem ocorrendo. Acha muito difícil, nesse sentido, um nome que ganhe do Bretanha no Campus. Afirma que a UFPEL é muito conservadora, e que muita gente não fará campanha, mas apenas votará, e que Bretanha tem bom coeficiente dentro deste grupo. Acredita que os candidatos, sozinhos, devem conversar, que são naturalmente candidatos.

Ayala: diz-se contemplado pelo Albino. Afirma que as forças políticas que se estabelecem na UFPEL vêm de muito tempo e que carregar todas essas forças é um processo complicado. Menciona que Mauro, Bretanha e Manoel são conhecidos e transparentes, de modo que quem possui alguma opinião sobre essas pessoas não irá mudar. Acredita que existe uma dificuldade grande de se formar um grupo para se tirar candidatos, eis que os candidatos e as candidaturas já estão constituídas historicamente. Acredita que o DCE, a partir de um amadurecimento e discussão de suas posições ver quem é o candidato que representa o que o DCE defende.

Lawrence disse que se sentiu descontemplado pela fala do professor Albino. Menciona que os professores são muito apegados e conservadores quanto à sua história de divergências pessoais, esquecendo-se que também os estudantes compõem e constroem a comunidade universitária, mesmo sendo provisórios nela. Acredita que deve se compreender as construções históricas, mas para rompê-las quando problemáticas. Acredita que é uma ingenuidade política a qual não se pode incorrer no momento de sobrevalorização e conservadorismo dessa história em detrimento de ultrapassá-la com vias à unidade. Repisou que o DCE chamou os grupos entendendo que não havia uma diferença grande entre eles tencionando uma unificação devido ao reconhecimento da história dos que até então haviam colocado como candidatos de oposição. Menciona que mister se faz um debate de projeto que implica em não se fazer como central um debate personalíssimo. Coloca que uma não unificação seria desperdiçar uma oportunidade de idéias tendo em vista que os votos seriam divididos entre a oposição. (neste momento, Bretanha esclareceu que não há diferenças históricas, que não possui nada contra a história e a pessoa de Mauro, mas uma diferença de interpretação de eleitorado, que possivelmente seria negativo do ponto de vista eleitoral uma unificação). Lawrence reitera que espera que os grupos possam conversar e que hajam novas reuniões com o DCE.

Como encaminhamento, restou deliberada uma próxima reunião a ser agendada posteriormente.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Debate no Guarany fortaleceu ainda mais nosso movimento

A reta final está posta. E estamos caminhando, unindo forças... na busca de uma UFPel reconstruída.
Junte-se a nós! Confiamos e acreditamos na vitória que frutificará em uma universidade que sonha!

Algumas participações do debate Guarany:








quarta-feira, 16 de maio de 2012

"Diga-me com quem andas e te direi quem és!"


No debate de ontem, no Theatro Guarany, Mauro Del Pino perguntou ao candidato Manoel (atual vice-reitor) sobre a mais recente matéria de escândalo de improbidade administrativa e corrupção na UFPel.


- "A mesma mão que bate neste momento é a que acaricia quando pede" (clientelismo com orgulho, centralizador, a gente vê por aqui)

- "Não se trata de questões pessoais, mas de modelo administrativo! Fundações são instrumento de corrupção do dinheiro público!".


Queremos transparência e critérios! Democracia - mais do que um discurso bonito - já!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Carta aos Colegas técnico-administrativos em educação



Nas últimas três décadas travamos muitos embates na busca da valorização dos técnico-administrativos em educação. Ao longo desse tempo, em muitas conversas com nossos colegas da UFPel aprendemos que é fundamental para todos nós:

- a remuneração que dignifique a função pública;
 -  o desenvolvimento pessoal e profissional;
- o aproveitamento das competências adquiridas 
- ambiente e condições de trabalho adequados.

Essas prioridades nos levaram a lutar, junto ao governo, por carreira e salários. Mas essa é apenas uma parte da luta de nossa categoria.

Estamos prestes a eleger um novo reitor para a UFPel e todos sabemos que desse dirigente depende a implementação de programas de desenvolvimento que assegurem os direitos conquistados na nossa carreira, o aproveitamento das nossas competências e a criação de boas condições de trabalho.

O reitor pode nos ajudar ou atrapalhar muito. Por isto, mais uma vez, decidimos ir à luta: buscamos companheiros para formar uma chapa para a reitoria e nossas prioridades foram incluídas no rol de compromissos dessa chapa.

Escolhemos Mauro e Mauch porque temos total confiança de que com eles na reitoria, teremos pessoas compromissadas com nossas lutas e dispostos a dialogar e avançar para o que for melhor tanto para nós, servidores técnico-administrativos, quanto para a UFPel.

Colegas, respeitosamente, pedimos que examinem o Programa da Chapa 4 AQUI. 
Aqui queremos dizer que a nossa luta em defesa da categoria e de uma universidade verdadeiramente pública deve ser travada em todas as frentes. Estamos diante de uma oportunidade de avançar em nossos objetivos.

Com Mauro e Mauch na Reitoria teremos:

- mais desenvolvimento e, por esta via, maiores salários

- melhores condições de trabalho e

- maiores oportunidades de realização pessoal e profissional

Te escrevemos para avalizar esses compromissos e o fazemos como pessoas que sempre estiveram a teu lado lutando por nossas reivindicações.

Queremos servidores profissionalmente realizados; queremos melhorar o ambiente de trabalho, queremos relações respeitosas e colaborativas entre as categorias, uma vez que somos todos igualmente importantes para a Universidade.

Queremos consolidar as equipes de trabalho e ampliar a qualificação de cada um de seus integrantes. Porque prezamos e lutamos por democracia, valorizamos acima de tudo a liberdade de opinião. O grupo que integramos não tolerará quaisquer formas de perseguição a quem quer que seja; e também não agirá de forma paternalista, valorizará a competência e o compromisso com o trabalho. Não haverá substituição de chefias ou confirmação das atuais sem o necessário diálogo com as respectivas equipes. Queremos agir respeitando a todos. Queremos que a UFPel seja uma instituição onde as pessoas possam ser mais felizes.

No caso de achares que essas questões também têm valor para ti; no caso de achares que nossos compromissos são sérios e coerentes com as nossas histórias, então venha para formarmos uma grande corrente que vai eleger Mauro e Mauch e daremos um passo adiante em nossas lutas coletivas.

Grande abraço:

Adair Fagundes (CPD-Apos.) - Ari Carré (IB) – Ediane Acunha (IFM) – Edimar Ribeiro (HE) -
Everson Mascarenhas (CEART) - Gustavo Andrade (PRG) - Joanna D’Arc (FaE) – Bola (João Alberto Pedroso/FaE) – João Paulo Adamoli (Reit) – Luiz Osório R. dos Santos (FaE) – Margarete Marques (FM) Nelson Cabeleira (FAUrb) - Olga Medeiros (FM) - Rosane Brandão (CEART) – Rui Vahl (Protoc) – Sérgio Christino (Letras) - Sérgio Wotter (HU) - Toni Cleff (FAUrb) – Verônica Christino (CCQFA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Por uma UFPel sem machismo e homofobia!


Reconstrução é um movimento que tem posição! 
Somos contra todo e qualquer tipo de homofobia!
Que essa tradição impregnada em ideias pequenas e retrógadas venha cair por terra!

A Festa que fizemos na última sexta-feira, na The Way, veio fortalecer ainda mais nosso movimento que busca democracia coerente em todos os sentidos!

Carlos Mauch e Mauro Del Pino:



Fotos: Verônica Christino


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Hoje tem mais uma Festa Reconstrução!


Abram as janelas de seus corações!

Sexta-feira a noite é mais um dia de união com a militância da RECONSTRUÇÃO!
Estaremos juntos em nossa sede com um show da Banda Laquê.
Esperamos você!

A Sede Reconstrução fica na rua Benjamin, 1290.


quinta-feira, 10 de maio de 2012

Seguimos caminhando e cantando!


"A liberdade do outro estende a minha ao infinito." (Maio de 68)

Reconstrução firme e forte!

O Movimento Reconstrução segue com sua agenda cheia de visitas a diversos locais da UFPel, renovando suas forças e espalhando suas ideias que não são apenas propostas vazias e incoerentes. Temos paixão pelo que buscamos! E seguiremos.

No dia de hoje colocamos mais uma vez o bloco na rua em mais passagens em salas de aulas e no R.U.

Estaremos participando de um programa na Rádio Pelotense, a partir das 13h. 
E a noite teremos mais um debate na Faculdade de Direito, a partir das 19h.

PARTICIPE CONOSCO DESTE MOMENTO DECISIVO!
É a reconstrução abrindo caminhos para uma nova e renovada UFPel.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Reconstrução apóia a ocupação da reitoria na busca por melhorias!

Acompanhe o video que conta com a participação de Lawrence Estivalet, representante do DCE Todas As Cores e colaborador do Movimento Reconstrução.

Em maio do ano passado a reitoria foi ocupada por alunos pelo grande descaso de Cesar Borges com a Universidade. O DCE esteve presente nos veiculos de comunicação que foi chamado para denunciar essa grande falta de respeito com todos, através da angustiante administração da UFPel. Queremos mudanças já. Falta pouco para o fim desta Era de lama!




Entenda o processo:


A mobilização foi encaminhada em Assembleia Geral dos Estudantes, no dia 18 de maio do corrente ano, visando alertar a administração desta instituição de ensino acerca dos problemas de estrutura que há muito acometem a comunidade acadêmica. Em diversas ocasiões procurou-se a administração da UFPEL, de forma burocrática, não obtendo sucesso. Foram diversos documentos encaminhados pelo Diretório Central dos Estudantes, pelos Diretórios e Centros Acadêmicos e também por estudantes de maneira individual. Não havendo retorno por parte da reitoria, decidiu-se organizar um ato público na data de hoje.

O ato partiu da Casa do Estudante às 13:00 aproximadamente em forma de passeata, com a participação de aproximadamente 300 estudantes, rumo ao Campus Anglo com intuito de entregar ao Reitor César Borges um requerimento que listava os problemas emergenciais de todos os campi Universidade Federal de Pelotas, entre eles a situação precária das bibliotecas, falta de água potável no Campus Capão do Leão, insuficiência do quadro docente, problemáticas de transporte e segurança, assistência estudantil desproporcional a expansão de vagas ofertadas pela universidade, entre outros. Ao chegar no prédio onde está instalada a reitoria, os estudantes foram impedidos de acessar as dependências internas pelos seguranças da instituição, sendo este fato revertido mediante pressão que resultou na agressão física de um estudante, por parte de um funcionário da reitoria. (Fato este documentado em vídeo). Dado a resistência da reitoria em receber a comissão de 24 estudantes, representantes dos cursos participantes da manifestação, por volta das 18:00 horas os estudantes ocuparam o prédio e exigiram a manifestação do Reitor César Borges.

O reitor César Borges, após ouvir as reivindicações, manifestou que a Universidade integra um plano nacional de educação, o qual é apoiado pela União Nacional dos Estudantes, entidade esta que segundo o reitor representa os estudantes presentes. Frente a esta manifestação os estudantes que não se sentem representados pela a entidade citada (UNE) e que já haviam aguardado mais de 3 horas para serem recebidos, não aceitaram tal declaração e o reitor César Borges retirou-se do local, retornando ao seu gabinete.

Em nova assembleia realizada nas dependências da reitoria, deliberou-se por ocupar o prédio até que o Reitor César Borges emita uma convocatória de Assembleia da Comunidade,que deverá ocorrer em até uma semana, com data, horário e local, a qual deve ser presidida pela Associação de Docentes da Universidade Federal de Pelotas(ADUFPEL), pela Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas(ASUFPEL) e pelo Diretório Central dos Estudantes(DCE).




RECONSTRUÇÃO é o resgate da busca pela democracia na UFPel


Não apenas o resgate do passado, mas a transformação da atual realidade!

O Movimento Reconstrução tem uma grande inspiração da busca pela democracia que a UFPel teve, ardentemente, em sua história há tempos atrás. Não nos firmamos apenas no passado, mas queremos fazer deste presente e próximo futuro, um resgate de um novo modelo de gestão, totalmente oposto a essa decadente história de falta de dignidade que a UFPel se encontra. No passado, tivemos importantes e inesquecíveis etapas de conquistas da democracia dentro da UFPel.

Cartaz da chapa Construção, que ganhou as eleições (prévias diretas para o DCE) 
e depois deu origem ao DCE Livre.

O Movimento Estudantil pós 78 ainda resgata a paixão pela luta. Velhos(as) amigos e amigas que por vários motivos se espalharam pelo Brasil e pelo mundo, se reencontraram através da internet e um encontro em 2009. Isso permitiu reaproximar e resgatar histórias sobre as suas diferentes experiências e vivencias a partir das suas atuações no M.E. de Pelotas, desde o ano de 1978. 

Queremos reconstruir mais uma vez toda a paixão de estar vivenciando momentos importantes e dignos dentro da Universidade. 


      Durante o reencontro em Pelotas (março de 2009) foram gravados diversos depoimentos de pessoas que vivenciaram aquela época de descobertas, rebeldias e ditaduras. Por problemas técnicos, a maioria dessas entrevistas ficou sem áudio mas está disponível aos curiosos e pesquisadores no Instituto Mário Alves – IMA, em Pelotas. O vídeo publicado abaixo (composto de uma introdução e de três partes com depoimentos) é uma compilação experimental que servirá para divulgar amplamente a existência deste valioso material. Outras publicações poderão ser elaboradas e publicadas livremente, segundo diferentes conceitos estéticos e visões do processo.


O ÁUDIO DESSES DEPOIMENTOS POSSUI RUÍDOS E, EM ALGUNS CASOS ESTÁ BAIXO. É ACONSELHÁVEL AUMENTAR O VOLUME DO COMPUTADOR E/OU ESCUTAR COM FONES DE OUVIDOS.

Seleção e edição: Ricardo Almeida - abril de 2012.