quarta-feira, 27 de junho de 2012

Vem aí: ARRAIAL DA RECONSTRUÇÃO!


É no próximo sábado!
Mais festa e mais união!
Converta sua conquista em mais renovação, força e vigor!



Participe de mais um momento importante do Movimento Reconstrução!




Junta eleitoral solicita reunião do Conselho Universitário para avalizar resultado da Consulta à Comunidade



A Junta Eleitoral encarregada de organizar e executar a Consulta à Comunidade Universitária, que apontou a Chapa Quatro, encabeçada pelo professor Mauro Del Pino, como vencedora da eleição para a Reitoria da UFPel, entregou na manhã desta quarta-feira(27) documento ao reitor Cesar Borges solicitando a convocação do Conselho Universitário, para que o órgão referende o resultado do pleito. 


Confira o documento AQUI.

DO MOVIMENTO RECONSTRUÇÃO À COMUNIDADE DA UFPEL



O processo eleitoral de consulta à comunidade para escolha de Reitor e Vice-Reitor da UFPEL, encerrado no último dia 22 com a proclamação do resultado pela Comissão Eleitoral, já é parte inesquecível da história da UFPEL. A apresentação livre e franca de propostas, as passagens e conversas em salas de aula e corredores, os debates, os documentos das campanhas, a livre expressão de apoiadores e eleitores, o vento de liberdade e de democracia que soprou em todos os campi, em todos os prédios, em todas as salas... tudo isso trouxe vida à UFPEL, trouxe de volta o ar de UNIVERSIDADE que todos buscamos, de espaço de construção de conhecimento, de liberdade de expressão, de debate pluralista.

Isso foi possível porque a comunidade acadêmica chamou a si a responsabilidade de soprar este vento, inflando as velas da democracia. Os atores coletivos desse processo foram numerosos e efetivos e devemos agradecer reverentemente cada um deles:

às entidades representativas das três categorias (ADUFPEL, ASUFPEL e DCE), que tomaram a si a decisão e a responsabilidade de organizar o processo de consulta;
aos membros do Conselho Universitário que, procurados, foram sensíveis e se comprometeram em acatar a decisão da consulta;
à Comissão e à Junta Eleitoral, que sem medir esforços, com competência absolutamente demonstrada e  com lisura reconhecida por todos os candidatos, soube dirigir um processo auto-regulamentado, em que o cumprimento das regras depende de elevado compromisso moral de todos os participantes; 
aos candidatos e apoiadores de todas as chapas que, apresentando suas propostas, e em meio aos conflitos normais de um processo democrático, expressaram com franqueza suas posições sobre o que consideravam que fosse o melhor caminho para a UFPEL; 
à comunidade acadêmica que massivamente compareceu às urnas, por duas vezes, deixando claro seu desejo de escolher de forma participativa os rumos de nossa universidade. 

Quase a totalidade dos docentes e técnico-administrativos votaram; um enorme número de estudantes também – mais de 8 mil no primeiro turno, quase 7 mil no segundo turno! E para nós isto é uma expressão inequívoca da sede de democracia de que sofre a UFPEL.

A Chapa 4 – Movimento Reconstrução – representada pelos candidatos Mauro Del Pino (Reitor), Carlos Mauch (Vice-Reitor), Denise Gigante e Gilson Porciúncula (membros da lista tríplice), foi eleita com 52% dos votos válidos do segundo turno.

Acreditamos – assim como aqueles que votaram na Chapa 4 no primeiro turno – que tínhamos, sim, as melhores propostas e os melhores candidatos, bem como um grupo comprometido e dedicado de militantes sociais, coesos em torno do programa da “Reconstrução”.

Mas temos a absoluta clareza de que nossa vitória só foi possível porque um grande contingente de apoiadores das outras chapas de oposição compreendeu que entre a continuidade do modelo atual de administração e a possibilidade da mudança, a segunda opção era a melhor, ainda que seus candidatos e suas propostas não estivessem disputando o segundo turno. 

Queremos então agradecer a ambos: àqueles que confiaram em nós desde o começo, e àqueles que se somaram a nós no segundo turno, dando-nos um valioso e inestimável crédito, que temos certeza (e queremos que essas pessoas também tenham) que saberemos valorar. 

As comunidades dos polos a distância não puderam participar, ainda, em seus territórios. Mas reiteramos nosso compromisso de lutar para que também isto seja mudado. 
Durante quase três meses o assunto da comunidade universitária foi... a universidade. Opiniões e manifestos, críticas e réplicas, declarações apaixonadas de apoio ou de reprovação, ponderações e cálculos, argumentos e silêncios significantes foram parte do mosaico colorido e móvel de um processo de soma, de mistura, de síntese de uma comunidade de mais de 20 mil pessoas em busca de um destino comum melhor para todos.

Os estudantes, com suas vozes espalhadas pelos campi e com suas letras nas redes virtuais, sacudiram a eleição com a força de um terremoto, com a paixão que a juventude empresta a cada ato que realiza. Docentes e técnicos, por sua vez, participaram massivamente do processo, votando quase 100% das categorias. A candidatura da Chapa 4, no segundo turno, recebeu quase a metade dos votos entre docentes (43%) e técnicos (46%), e entre os estudantes alcançamos 68%, demonstrando que a participação de todos faz, sim, toda a diferença. Desconsiderada a ponderação dos percentuais das categorias, do total de 8.882 votos depositados, 5.376 foram dados à chapa vencedora. 

O Movimento Reconstrução começará desde agora a cumprir seu compromisso de diálogo: ainda durante o segundo semestre iniciaremos os contatos com todas as forças organizadas da comunidade – ADUFPEL, ASUFPEL, DCE, demais chapas de oposição, unidades acadêmicas e administrativas, com todos os movimentos organizados na UFPEL –, enfim: queremos resgatar todas as propostas que, sendo coerentes com o programa eleito, possam ser a ele agregadas, garantindo na máxima medida possível a ampliação de sua representatividade. Antes mesmo da posse do novo Reitor, queremos inaugurar como prática fundadora, como marca da nova gestão, o diálogo – o saber ouvir e o saber dizer, que pressupõe de nós, ao mesmo tempo: humildade, firmeza de princípios e flexibilidade.

Reafirmamos nossa prioridade em torno dos quatro eixos fundamentais de nosso programa: a gestão democrática, a busca incessante da qualidade acadêmica, a construção das condições para o desenvolvimento de pessoal técnico e docente, o compromisso da UFPEL para com a comunidade de nossa região e para com a sociedade brasileira.

Dois elementos da conjuntura momentânea devem ainda ser tocados. 
Primeiro, queremos manifestar nosso irrestrito apoio às lutas dos servidores docentes e técnicos, em suas pautas de reivindicação e mobilização, bem como às pautas específicas dos estudantes, que se somam ao processo. Convocamos a todos a participarem da luta com o mesmo empenho que dedicaram ao processo eleitoral de consulta à comunidade.
Em segundo lugar, queremos lembrar a todos que o processo de escolha do Reitor ainda está longe de terminar. Vem agora o momento mais decisivo: o referendo do Conselho Universitário à decisão expressa nas urnas. Convocamos a todos a acompanharem atentamente este processo, a dialogarem com os representantes das unidades no CONSUN, a participarem das mobilizações que virão, enfim, a garantir democraticamente a vitória da democracia!

Uma UFPEL democrática, autônoma e de qualidade social é algo com que todos sonhamos. O mutirão para fazer desse sonho uma possibilidade real está recém começando e todos nós estamos convidados a participar dele, desse mutirão para uma reconstrução democrática, esperançosa, cooperativa, dialógica, criativa, desse mutirão de todas as vozes e de todas as cores que cabem na UFPEL. Um mutirão em que a diferença e a discordância não serão abafadas e onde os conflitos serão considerados parte normal de um processo de visões plurais; um mutirão onde a diferença será festejada como instrumento de luta contra a desigualdade e como símbolo da universitas, da comunidade de saberes que se constrói em meio ao debate livre e soberano. 

Voltamos ao Reitor Amílcar Gigante, que dizia que“uma universidade pode ser afetada por vários tipos de pobreza. Não pode jamais ser pobre de esperança, carente de ousadia, desprovida de vontade”, e afirmamos, cheios de alegria, que a UFPEL, neste aqui e agora, dá passos para tornar-se “gigantemente rica”. Aproxima-se o tempo de uma UFPEL em que o diálogo vai derrotar o medo para quê, com paciência, trabalho e vontade, caminhemos em direção a um horizonte que ainda nos cabe definir qual será, mas que certamente será decidido de forma coletiva e solidária.

Movimento Reconstrução

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Hoje: Festa da vitória! Entrada livre!!!

Não tem como não comemorarmos com força, alegria e união a vitória da democracia!
Esperamos a todos hoje (sexta) a noite, a partir das 23 h, no Clube Caixeral (esquina da praça Cel Pedro Osório com Anchieta!)
A entrada é livre! Só chegar.

Palavras de Mauro Del Pino:

Escrevo para a maior e melhor militância da UFPel!
É com muito orgulho e pleno de satisfação e alegria por ter construído esta história vitoriosa com vocês que quero agradecer, do fundo do coração, a cada uma e a cada um!
Reconstruímos o conceito de militância, de participação, de discussão coletiva e de dedicação por uma boa causa.
Encerramos uma etapa e abrimos várias portas, inclusive a porta da reitoria!
Agora é hora de festejarmos, juntos, essa vitória histórica. Merecemos um momento de festa, de celebração, de curtição, de dança e alegrias.
Vamos nos encontrar hoje, dia da vitória (22/06), no Clube Caixeiral, esquina da praça Cel Pedro Osório com Anchieta, pós 23h, entrada livre, para curtir muito som, dançar e dividir nossa alegria!
Até lá!

Mauro Del Pino
Reitor eleito da UFPel pela Chapa 4 - Reconstrução!
 



Vence a democracia! Reconstrução está na reitoria da UFPel

O nosso "Muito obrigado" a todos que sonharam com o fim de uma Era cabulosa na UFPel. A todos que acreditaram, lutaram e não mediram esforços. A todos que exerceram o seu direito justo e necessário de votar. A todos que ainda sonham: OBRIGADO! O Movimento Reconstrução só venceu e só tomou uma grande força porque teve a participação contínua e incansável de quem quer mudança!


A Reconstrução chegou! E amanhã vai ser outro dia!




A chapa 4 – Reconstrução do professor Mauro Augusto Del Pino foi a vencedora das eleições para a reitoria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Mauro é diretor da Faculdade de Educação da UFPel, graduado em Engenharia Civil pela UCPel e em Licenciatura Plena pela FaE/UFPel. Os outros nomes da chapa 4, são: Professor Carlos Rogério Mauch (Vice-Reitor), professora Denise Petrucci Gigante e professor Gilson Simões Porciúncula.

Agora, os nomes dos vencedores terão de passar pelo Conselho Universitário, formado por professores, servidores, alunos e representantes da sociedade, que encaminhará a nominata para ser homologada pelo Ministério da Educação (MEC).

Eleições
Após vencerem o primeiro turno das eleições, Manoel Luiz Brenner de Moraes, da chapa 1, e Mauro Augusto Burkert Del Pino, da 4, disputaram o segundo turno com votações realizadas entre quarta e quinta-feira (21) desta semana.

Foram 23 urnas e a apuração funcionou de forma semelhante ao primeiro turno, com mudança apenas no sistema de contagem de votos. A votação foi encerrada às 21h30min de quinta. Após o termino, as urnas foram levadas ao anfiteatro do Colégio Municipal Pelotense onde fiscais das chapas e membros da junta eleitoral começaram a apurar os votos. 

No total votaram 6.631 alunos, dos quais 4.517 votaram na capa 4 e 2.114 na 1. Entre docentes e técnicos administrativos foram 2.048 votos.

Viva a reconstrução da nossa UFPel!




quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ainda é tempo de reconstruirmos: O Voto é necessário


Não anule seu voto. Faça a sua parte! Há muitos anos não vivenciávamos um processo eleitoral  democrático na UFPel. Você é fundamental para mudar esta realidade



Enfim, chegamos quase ao final das eleições. E avistamos um processo que reuniu sonhadores por uma Universidade melhor. No decorrer deste tempo, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais deste mundo diverso e mágico que é a nossa UFPel. Ainda com uma administração lamentável diante do que deveria oferecer a todos, encontramos a esperança em diferentes  rostos, cursos, sotaques, crenças, gostos e diversidades culturais. Algo em comum há nisso tudo: o desejo de uma Universidade que cumpra o seu papel perante a todos que direta ou indiretamente estão envolvidos.

O Movimento Reconstrução busca agradecer a todos que sonharam – e ainda sonham com um tempo em que é possível reconstruir a dignidade, o diálogo e o crescimento com qualidade da UFPel. Convidamos a todos a exercerem o seu papel no ato de votar: saiba que seu voto é de grande importância para a reconstrução da UFPel. Tomar posição é demonstrar maturidade, escolha e busca por melhorias. Nós queremos mudanças, pois não queremos uma administração que não discuta com sua comunidade. Queremos que o imperialismo caia porque a democracia só existirá quando a voz da maioria for ouvida. Queremos um novo tempo. E ainda sonhamos. Ainda acreditamos. E ainda contamos com seu voto.


É tempo de mudarmos essa história!

Você é sujeito principal para mudar essa realidade, através do seu voto na Reconstrução!










segunda-feira, 18 de junho de 2012

Chegou a hora...


Nunca estivemos tão perto, a tão poucos passos, a tão poucas horas não apenas do fim do autoritarismo/clientelismo e da falta de critérios, mas do começo deste novo tempo de UFPel. Um tempo em que os problemas, sabemos, não serão resolvidos do dia pra noite, mas finalmente começarão a ser tratados com seriedade e, mais do que isso, tratados coletivamente, com a participação de todos nós, com diálogo.

Esta mensagem enfim pode ser o marco, e eu vou poder lembrar que escrevi e vocês vão poder lembrar que leram, do começo da UFPEL que nós ajudamos a construir. Pode, mas só vai mesmo ser o marco se mais do que lermos ele até o final, aceitarmos os dois convites e desafios que se colocam pra nós.

O primeiro convite é para hoje, segunda-feira. Faremos plenária de boca de urna da Chapa, às 22h, na sede da Reconstrução (Benjamin Constant com Álvaro Chaves). Vai ser o momento de prepararmos nossa intervenção do momento de nos dividirmos entre as urnas, de nos planejarmos pra estarmos com força máxima nos dois dias, quarta e quinta-feira.

O segundo convite é pra quarta e quinta-feira. Vão ser dois dias, divididos em três turnos, isto é, doze horas em cada dia, contando que estejamos disponíveis todo o dia. Ao total, portanto, 24h, pra conversar com cada estudante, técnico e docente da UFPEL, mesmo os que já nos disseram não antes, e tentar contagiá-los com nosso espírito de que a mudança é possível, de que podemos virar a página e construir uma nova Universidade, com dignidade, alegria e construção coletiva.

Esses dois convites, reitero, são um pedido do qual nos recordaremos, daqui a muito tempo, como aqueles que aceitamos, aqueles que nos ajudaram a deixar de lado, por algumas horas, nossa vida individual, nossos problemas (que todos temos e são muitos) e ajudar a resolver um problema muito maior, e a fazer a diferença numa universidade onde há tanto tempo reinam o silêncio e o individualismo.

O tempo da Reconstrução está chegando. É hora de honrarmos Amilcar Gigante e não deixarmos mais nossa Universidade ser desprovida de vontade ou carente de ousadia. Comecemos nós a vitória da esperança!

Há braços!
(Palavras de Lawrence, Rosane e Lua, apoiadores do Movimento)
O texto, sem dúvida, representou o que este movimento pensa, acredita e espera!

Chegou a hora! Precisamos reconstruir a UFPel!




Entrevista com a apoiadora Rosane Brandão

O Programa Nossa Luta entrevistou a servidora da UFPEL , Rosane Brandão. Ela falou sobre o processo eleitoral que vai ocorrer em 2º turno na UFPel.

O Sindicato da Alimentação apoia o Movimento Reconstrução.


domingo, 17 de junho de 2012

Que vergonha, César Borges! Reitor diz que irá devolver recurso ao Ministério da Educação


Não podemos nos calar diante de um processo tão lamentável que assola a UFPel sempre exposta em páginas policiais. A educação e o prezar por uma Universidade que cumpra de fato o seu papel de serviço aos estudantes, servidores, professores e à comunidade que necessita de projetos que contemplem suas diversas demandas  estão esquecidos e sufocados por uma série de projeções que usam bens que são direitos da Universidade para uma cúpula administrativa que não possui respeito e compromisso com a Universidade. Não é esta Universidade que queremos!


Não podemos e não vamos nos calar. O Movimento Reconstrução segue em sua luta e plano de gestão que busca uma Universidade democrática e transparente. Estamos em reta final. E a decisão de mudanças está nas mãos de quem vota.


Por uma UFPel Reconstruída, vote Chapa 4!

Em encontro em Brasília não foi fixado prazo para repasse do restante da verba aos cofres da União

No mesmo dia em que a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) anunciou que irá desfazer a compra de dois terrenos adquiridos da Fundação Simon Bolívar, o reitor Antônio Cesar Borges pediu ao Ministério da Educação (MEC) para usar os recursos disponibilizados para a transação imobiliária.

A pasta, contudo, considerou "improvável" que o reitor seja autorizado a permanecer gerenciando o dinheiro.

A disposição de Borges em desfazer a compra dos terrenos se deu um dia após o MEC admitir a possibilidade de recorrer à Justiça para reaver a verba e punir eventuais irregularidades que teriam sido cometidas. O reitor viajou para Brasília espontaneamente, já que não havia sido convocado para prestar esclarecimentos.

Até agora, a UFPel ressarciu apenas R$ 2,8 milhões dos R$ 7,4 milhões recebidos no ano passado. Borges não fixou uma data para repassar o restante do dinheiro, mas disse que irá reiterar à fundação o pedido para a imediata devolução dos valores.

Na reunião de 35 minutos com o secretário-executivo do MEC, José Henrique Paim, Borges pediu que, após a fundação devolver os R$ 4,6 milhões restantes, o dinheiro permaneça na UFPel. Ele argumentou que a verba poderia ser investida na universidade. ZH tentou conversar com Paim sobre o pedido, mas ele alegou que estava em reunião. A assessoria do ministério, contudo, afirmou que é improvável que a UFPel seja autorizada a permanecer com os recursos. A assessoria informou que a devolução não ameniza a gravidade do episódio.

— Devolver o dinheiro não resolve o problema do reitor — comentou um assessor ministerial.

Em entrevista a ZH na quarta-feira, Borges disse que solicitou ao Ministério Público Federal a abertura de investigação e atribuiu a polêmica a disputas políticas na UFPel por causa da eleição para a reitoria. Confira trechos da entrevista:


ZH — O que o senhor conversou com o ministério?

Antônio Cesar Borges — Nós prestamos os esclarecimentos, reiterando o pedido que já havia sido formulado à fundação (Simon Bolívar) para a devolução de uma parte dos recursos que ainda está pendente. Isso será feito. Também acho que foi extremamente importante a instauração de uma auditoria uma vez que eu já havia solicitado ao Ministério Público Federal que abrisse uma investigação para esclarecer os fatos que muitas vezes ficaram pouco claros numa situação dessas.

ZH — O que ficou acertado?

Borges — Ficou assegurado que esses recursos estarão disponibilizados, para se ter a continuidade da sua aplicação dentro da própria universidade. Vou reiterar novamente à fundação para que o restante dos recursos retornem aos cofres da universidade. São R$ 4, 86 milhões.

ZH — A compra dos terrenos será desfeita?

Borges — Sim, vamos desfazer o negócio. Os terrenos voltarão à fundação. Entretanto, vamos manter tratativas posteriores com o próprio ministério para garantir o aproveitamento daquela área pela universidade. É extremamente importante a manutenção dos terrenos, que devem ser ocupados por um contingente de 7 mil novos alunos de mais de 50 cursos que nós ampliamos.


ZH — O senhor está aliviado após a reunião no ministério?

Borges — Saio muito aliviado e muito satisfeito com as decisões que nós tomamos. O secretario-executivo (Henrique Paim) foi muito receptivo às nossas considerações.


ZH — O que aconteceu realmente? O senhor não sabia que os imóveis estavam superfaturados e que o negócio era ilegal?

Borges — Não houve suspeita de superfaturamento. O que houve foi uma avaliação de uma área. Os recursos que recebemos e encaminhamos à fundação foram muito inferiores. É uma área que foi adquirida há sete anos, em um leilão judicial, por R$ 700 mil. Três meses depois, esses terrenos foram avaliados em mais de R$ 3 milhões pela própria prefeitura. Acontece que estamos em meio a uma disputa eleitoral pela reitoria e as denúncias surgem. Justamente nesse momento, os esclarecimentos foram insuficientes.

Fonte: ZH

sábado, 16 de junho de 2012

Que vergonha, César Borges: Corretor afirma que reitor negociou terrenos diretamente com empresas


O grande descaso com a UFPel mais uma vez tem se mostrado através da administração atual. O Reitor César Borges terá de explicar ao MPF a transação envolvendo área às margens do São Gonçalo. 
O Movimento Reconstrução busca mudanças nesta triste realidade que impera na UFPel.

É esta a UFPel que você quer?

Confira mais uma notícia colocando a UFPel na página policial. Fonte: ZH



O reitor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Antônio César Borges, teria negociado diretamente junto a empresas privadas os dois terrenos de cinco hectares que se tornaram alvo de investigação do Ministério Público Federal e de auditores da União. A versão contraria os documentos apresentados até agora, que sugerem a seguinte ordem nas transações: a compra dos imóveis pertencentes às empresas pela Fundação Simon Bolívar (vinculada à própria universidade) e a imediata revenda, num valor 17 vezes maior, para a UFPel.

A informação é do corretor de imóveis Alceu Cheuiche Filho, que diz ter intermediado a venda. Ele é o mais novo personagem envolvido na polêmica compra de terrenos pela universidade. Zero Hora localizou Cheuiche Filho na tarde de terça-feira. Em entrevista, ele disse que a UFPel teria adquirido os terrenos da Ruluvi Participações Ltda e Montebelluna Participações Ltda.
- Da janela da sala, ele (o reitor da UFPel, Antônio César Borges) me mostrou o terreno e disse: "quero que isso aqui tudo vire sala de aula". O César (Borges) não queria contato direto com os empresários por isso eu intermediei as negociações, falava com um e com o outro - revelou Cheuiche a ZH.

Aos 70 anos, o corretor decidiu falar porque se diz prejudicado. Pela sua versão, um dia antes de as partes acertarem a venda, Cheuiche foi retirado da transação e, portanto, não teve direito a comissão.
Independentemente do que o motiva, a versão de Cheuiche traz elementos novos para o Ministério Público Federal (MPF), que investiga o caso na esfera cível, e para auditores do Ministério da Educação (MEC) e da Controladoria Geral da União (CGU), envolvidos na apuração administrativa. Se toda negociação ocorreu diretamente com as empresas, por que a Simon Bolívar aparece na transação?

Caso a versão de Cheuiche esteja correta, o dinheiro liberado pelo MEC, que se supunha estivesse com a fundação, terá ido para empresas privadas. As duas empresas mencionadas pelo corretor não negam e nem confirmam a sua versão. Preferem o silêncio.
- Os representantes das empresas não têm interesse em se manifestar porque não receberam nenhuma notificação do Ministério Público Federal ou de qualquer outro órgão fiscalizador. As empresa também não têm informações do negócio (venda dos terrenos por R$ 12,3 milhões) envolvendo a universidade e a Fundação Simon Bolívar. As empresas só tomaram conhecimento pelos jornais - diz Marcelo Maximilian, advogado das empresas Ruluvi Participações LTDA e Montebelluna Participações LTDA.

Como tem feito desde a primeira reportagem publicada sobre o tema, na quinta-feira passada, Zero Hora procurou Borges. O reitor, mais uma vez, não deu retorno aos telefonemas.
A seguir, uma síntese da entrevista com o corretor Cheuiche, que atua há cinco décadas no mercado pelotense:

Zero Hora — Que envolvimento o senhor teve nas negociações de compra e venda do terreno?

Alceu Cheuiche Filho — Eu fui o pivô dessa história, sabia que o César Borges tinha interesse no terreno e o procurei. Era início de dezembro do ano passado, conversamos no prédio da reitoria: eu, ele, o chefe de gabinete e o vice-reitor. Da janela da sala, ele me mostrou o terreno e disse: "quero que isso aqui tudo vire sala de aula". O César (Borges) não queria contato direto com os empresários por isso eu intermediei as negociações, falava com um e com o outro.

ZH — Como se deu essa negociação?

Cheuiche — Eu fui até Porto Alegre, conversei com Rui Toniolo, que é o representante das empresas Ruluvi Participações Ltda. e Montebelluna Participações Ltda.(os dois grupos envolvidos na transação). Ele assinou uma procuração para que eu me tornasse oficialmente o mediador da compra. Nesse documento, que tem data de 14 de dezembro, o valor mínimo autorizado para a venda era de R$ 10 milhões. Depois, ainda teve um ajuste de valor e eles me passaram uma nova procuração, em janeiro, com o preço mínimo de R$ 13,8 milhões.

ZH — E o senhor repassou esses valores para o reitor César Borges?

Cheuiche — Sim, mas ele não queria pagar tudo isso. Ele disse que tinha pouco menos de R$ 8 milhões em caixa, que já havia sido repassado pelo Ministério da Educação. Não tinha acordo entre uma parte e a outra. Até que no início de fevereiro a Fundação Simon Bolívar, em uma tentativa de pressionar o Rui para que ele baixasse o preço, entrou com uma ação judicial pedindo a retomada da área.

ZH — Qual foi o desfecho das negociações?
Cheuiche — Eu fui cortado das negociações ao apagar das luzes. Recebi uma notificação no dia 14 de março (véspera do contrato de compra e venda ser fechado) com a informação da dispensa do meu serviço e a procuração que eu tinha, a partir daquele momento, passou a não ter mais validade.

ZH — Por que a universidade não comprou oficialmente os terrenos das empresas?
Cheuiche — Eu não sei. Mas tenho certeza os terrenos não foram entregues por R$ 700 mil. Dias antes, queriam R$ 13,8 milhões. O mais estranho é que no mesmo 15 de março, a fundação desistiu da ação que movia contra as empresas representadas por Rui Toniolo.

ZH — O senhor acredita que tenha havido um acordo entre UFPel, fundação e investidores?
Cheuiche — Com certeza, deve existir um contrato de gaveta entre eles. Universidade e os investidores não se acertavam, Rui Toniolo sempre dizia que se não envolvesse valores ele não faria o negócio. Por que quando o MEC mandou desfazer o negócio a Fundação devolveu só R$ 2,8 milhões? É bem provável que o restante desse dinheiro esteja com as empresas. Eu procurei o César Borges na reitoria, depois que fiquei sabendo do negócio, e ele não me recebeu.
Entenda o caso

O NEGÓCIO

A UFPel comprou um terreno de cinco hectares da Fundação Simon Bolívar, ONG idealizada pelo reitor Antônio César Borges e vinculada à universidade. O terreno havia sido adquirido pela ONG no dia 15 de março, horas antes de ser negociado com a universidade.

OS VALORES

Conforme revelam matrículas de registro de imóveis e uma certidão de imóveis obtidas por ZH, a Simon Bolívar pagou R$ 700 mil pelos dois terrenos e os revendeu, no mesmo dia, por R$ 12,2 milhões para a UFPel.

OS PAGAMENTOS

O MEC liberou R$ 7,4 milhões para a UFPel comprar o imóvel. No dia 27 de março, após entender que a transação era ilegal, o MEC exigiu que o negócio fosse desfeito e ordenou a devolução do dinheiro. Dos R $ 7, 4 milhões, R$ 2,8 milhões foram devolvidos ao erário. A liberação de R$ 4,9 milhões, prevista para abril, foi cancelada pelo MEC. O dinheiro seria utilizado para finalizar a compra. A fundação precisara devolver, ainda, R$ 4,9 milhões.

A NEGOCIAÇÃO

O corretor de imóveis Alceu Cheuiche Filho revelou a Zero Hora que foi contrato, em dezembro de 2011, para intermediar a venda dos terrenos. Cheuiche atuou como corretor no negócio até 14 de março, um dia antes da venda. A versão de Cheuiche apresenta elementos novos no quebra-cabeça que se constitui a ainda nebulosa aquisição das áreas pela UFPel. Pelo relato de Cheuiche, o reitor Antônio César Borges negociou a aquisição dos terrenos diretamente com os empresários proprietários da área.

A INVESTIGAÇÃO


O caso é apurado, na esfera cível, pelo MPF, e, desde ontem, pelo MEC e pela Controladoria Geral da União (CGU).

Nós apoiamos a Chapa 4!


Agora só falta você!

 
 

 

 


Apoio à Chapa 4: Por que Amigos prefere Mauro Del Pino para reitor


Por Rubens Amador, do Amigos de Pelotas



O segundo turno da eleição para reitor na UFPel se aproxima. Dias 20 e 21 deste mês serão eleitos os novos dirigentes da Universidade pelos próximos quatro anos, a partir de 2013. A escolha precisará, para se confirmar, de referendo do Conselho Universitário (Consun) e do Ministro da Educação.

Pessoalmente, acredito que neste momento o candidato da oposição, professor Mauro Del Pino, diretor do Departamento de Educação, fará mais bem à Instituição do que seu adversário.

Não possuo objeção pessoal ao candidato da situação, atual vice-reitor Manoel de Moraes, de quem ouço boas referências, embora eu tenha formado um juízo negativo sobre o gestor César Borges, reitor atual. É certo que Moraes possui qualidades, e desejo, se for o escolhido, que faça uma gestão profícua, transparente, aberta ao diálogo, planejada, sem confrontos com a lei, ao contrário do que faz o reitor atual.

Como se sabe, Borges acaba de ser desautorizado pelo Ministério da Educação quanto à transação da compra de imóvel do Anglo. Pressionado pelo MEC, terá de devolver quase R$ 5 milhões milhões que pegou do governo federal e que não se sabe exatamente onde foram parar (leia mais).

Além disso, Borges acaba de ser condenado a quatro anos e meio de prisão (em regime semi-aberto, podendo dormir em casa) e à perda do cargo + multa de R$ 34,5 mil, por ter cometido crime federal (leia mais).

Achei por bem tornar pública, simbolicamente, declaração de voto do Amigos de Pelotas, neste segundo turno, no professor Mauro, por alguns motivos.

1) Em primeiro lugar o óbvio: os resultados do primeiro turno provaram que a maioria da comunidade acadêmica deseja mudança. A oposição, composta por cinco chapas, venceu com 65% dos votos. O postulante da situação teve 29% dos votos.

2) A renovação no poder é benéfica, pois injeta oxigênio puro nos espaços, evapora vícios incrustados. Estamos falando de oito anos de gestão de um mesmo reitorado. Com a renovação, posições de hierarquia podem se inverter, mostrando que a instituição está acima de cargos e pessoas, evitando que estas se julguem 'donas da situação'. Em oito anos no cargo, diga-se, o reitor Borges acabou misturando público e privado, segundo o Ministério Público Federal, reportagens do Amigos e de Zero Hora, chegando a pagar contas pessoais com dinheiro da Fundação de Apoio Universitário (FAU). Eis um absurdo em homem público que, para ele, se tornou corriqueiro, ao ponto de pagar mais de mil reais em espumantes com dinheiro do contribuinte, além de outras despesas em livrarias, cafés, restaurantes etc.

3) Uma das marcas da gestão Borges/Moraes foi o estado permanente de conflito com Ministério Público Federal e a lei. Além da sentença de prisão e de perda do cargo, e do caso do negócio do Anglo desautorizado pelo MEC, Borges foi denunciado por outras infrações. Algumas parecem pirraça. Um dos despojos do enfrentamento à lei encontra-se visível ao público: trata-se da placa gigante que Borges mandou instalar na fachada do Grande Hotel, agradecendo aos vereadores por terem autorizado a doação do prédio municipal à Universidade (vereadores que, por sinal - veja como são as coisas - outro dia assinaram moção de solidariedade ao reitor condenado pela Justiça). A legislação diz que gestores públicos só podem gastar em anúncios com objetivo de informar - não de fazer publicidade de autoridades. Diga-se que Borges mandou instalar a placa logo após ser condenado por crime semelhante. Em março, a Justiça determinou a execução de sentença que condenou Borges, por improbidade administrativa, a pagar R$ 63.998,30 por ter autorizado a veiculação de peças publicitárias de promoção pessoal, com dinheiro da UFPel, em jornais de Pelotas e da região. Durante esse tempo, o vice-reitor Manoel Moraes não conseguiu ser uma voz no sentido de conter os excessos de reitor. Por conta disso, e de ter permanecido no cargo quando poderia tê-lo abandonado (por discordar da gestão), Manoel mostra que concordou com a gestão do colega Borges.

4) A UFPel precisa neste momento de um reitor idealista, de um homem de ideias e de diálogo, qualidades que Mauro Del Pino possui. Doutor em Educação, ele tem no diálogo uma prerrogativa de vida e trabalho. Nas mãos de Borges e de Moraes, a UFPel cresceu desordenadamente, sem transparência e sem discussão com a comunidade acadêmica dos melhores caminhos para a instituição. Resultado, a Universidade inchou. Ganhou milhares de novos alunos, comprou e alugou prédios por conta disso, mas se esqueceu de investir em salas de aula, contratação de professores, de técnicos, em equipamentos.

5) O 'pragmatismo' na gestão atual significou não apenas enfrentar e até romper com a lei, mas aceitar as políticas federais de expansão de vagas na Universidade sem estabelecer condições de planejamento para tal, como fizeram, por exemplo, a UFRGS e a Universidade Federal de Santa Maria. O resultado é o que vemos: falta de estrutura, o que ocasionou greves e protestos de estudantes ao longo dos anos. Um dado triste: não há como trazer à tona o número de estudantes de outros estados que desistiram da UFPel ao se depararem com a falta de condições de ensino. É evidente que o Brasil precisa expandir o número de vagas no ensino superior, mesmo porque o volume de alunos que completam o ensino médio aumentou muito, mas não de qualquer maneira, a rodo, como se tem feito. Eu acredito que Mauro Del Pino, vindo da área da Educação, será mais sensível a este ponto, criando um modelo de expansão planejado e consequente. Mauro é um intelectual, no bom sentido da palavra, o que o credencia não só a dialogar com os setores da Universidade, mas a articular e construir os anseios e realizações de baixo para cima e não ao contrário, como se tornou marca da atual gestão.

6) Em democracias avançadas, é comum veículos de imprensa e jornalistas abrirem ao público sua preferência e seu voto em candidatos e partidos. No Brasil, vimos isso pela primeira vez na revista Carta Capital, quando declarou voto no então candidato Lula e depois em Dilma. Para o diretor da publicação, Mino Carta, é mais honesto com os leitores explicitar a posição do veículo. Ele justificou seu gesto alegando, ainda, que não existe a tal da imparcialidade na imprensa (e nunca existiu mesmo), apesar de no Brasil ainda se cultivar o mito da objetividade da notícia inventado pelos americanos. Um mesmo fato, descrito por três repórteres, resultará em versões diferentes, pois as narrativas são perpassadas por códigos morais, éticos e estéticos de seus autores, revelados na escolha das palavras, na ordem dos parágrafos, no título, na forma. Mino Carta está certo. Um exemplo caseiro... Existe imparcialidade na imprensa tradicional pelotense? É óbvio que não. Mas, em vez de anunciar suas posições com clareza, os veículos desse naipe as omitem, escondendo suas reais intenções, manobras e silêncios atrás da cortina de fumaça da imparcialidade. Melhor fariam se assumissem, claramente, suas posições, em geral afinadas ao interesse dos donos do poder e do capital - dinheiro. Ao abrir minha preferência em Mauro Del Pino, faço-o para comprovar que somos parciais - nós sempre tivemos a opinião exposta, como um nervo e sempre assumimos isso. Penso que assim é mais justo com o leitor, que sabe o que pensamos. Aproveitando, é bom relembrar a natureza desse estranho ofício chamado Jornalismo, pois alguns cidadãos parecem que não percebem a finalidade essencial dessa nobre atividade. Os três elementos básicos do jornalismo são: 1) Buscar a verdade, com fidelidade canina, como repete Carta; 2) Fiscalizar o Poder Público; 3) Exercitar o espírito crítico. Para isso é que existe imprensa, embora possa agregar coisas como o entretenimento. Sem aquelas três condições, porém, não se faz jornalismo. Um jornal que não pratica aquelas premissas faz comunicação, mas não jornalismo.

7) O fato de o Amigos preferir Mauro Del Pino para reitor não quer dizer que o defenderemos ou que atacaremos o adversário. Cabe à comunidade acadêmica decidir o melhor caminho para a Universidade. Se não for Mauro o eleito, para nós a melhor opção, que Manoel Moraes surpreenda a todos com uma gestão moderna, com sua própria feição, com independência em relação a César Borges e à herança maldita que certamente insistirá em se manter viva em torno da reitoria.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

MANIFESTO E APOIO DA FACUDADE DE EDUCAÇÃO À CHAPA 4

Os professores da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas, abaixo assinados, vêm publicamente manifestar seu apoio à Chapa 4 – Mauro e Mauch – como a melhor opção para a Reitoria de nossa Universidade. Também repudiamos qualquer forma de ataque e de desqualificação ao trabalho que a Faculdade de Educação vem desenvolvendo, com competência, em 36 anos de história, na defesa da Educação Pública, Gratuita e de Qualidade Social.

  1. Prof. Dr. Jarbas Santos Vieira
  2. Prof. Ms. José Lino Hack
  3. Prof. Dr. Miguel Alfredo Orth
  4. Prof. Dr. Patrícia Pereira Cava
  5. Prof. Dr. Maria de Fátima Duarte Martins
  6. Prof. Dr. Jovino Pizzi
  7. Prof. Dr. Rosária Ilgenfritz Sperotto
  8. Prof. Dr. Márcia Alves da Silva
  9. Prof. Dr. Magda Floriana Damiani
  10. Prof. Dr. Maria Simone Debacco
  11. Prof. Dr. Conceição Paludo
  12. Prof. Dr. Lourdes Maria Bragannolo Frison
  13. Prof. Dr. Armando Manuel de Oliveira Cruz
  14. Prof. Dr. Madalena Klein
  15. Prof. Dr. Denise Marcos Bussoletti
  16. Prof. Dr. Ana Cristina Coll Delgado
  17. Prof. Dr. Márcia Ondina Vieira Ferreira
  18. Prof. Dr. Maria Manuela Alves Garcia
  19. Prof. Dr. Rogério Costa Würdig
  20. Prof. Dr. Marta Nörnberg
  21. Prof. Dr. Mirela Ribeiro Meira
  22. Prof. Dr. Georgina Helena Lima Nunes
  23. Prof. Dr. Tânia Maria Esperon Porto
  24. Prof. Dr. Mariângela Silveira Bairros
  25. Prof. Dr. Maria Cecília Lorea Leite
  26. Prof. Dr. Luiz Alberto Brettas
  27. Prof. Dr. Márcio Bonorino
  28. Prof. Dr. Antonieta Dalligna
  29. Márcio Xavier Bonorino Figueiredo
  30. Prof. Dr. Gilceane Caetano Porto
  31. Prof. Dr. Verno Krüger
  32. Prof. Dr. Maria de Fátima Cóssio
  33. Prof. Dr. Helenara Plaszewski Facin
  34. Prof. Dr. Lígia Cardoso Carlos
  35. Prof. Ms.Rita de Cássia Tavares Medeiros
  36. Prof. Dr. Ana Ruth Moresco Miranda
  37. Prof. Dr. Álvaro Moreira Hypolito
  38. Prof. Dr. Lúcia Maria Vaz Peres
  39. Prof. Dr. Gomercindo Ghiggi

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Chamada aos companheiros! Hoje, às 22h

Queridos compas da RECONSTRUÇÃO!!



Considerando:


1. Que nossa plenária da terça-feira definiu várias tarefas que têm tido problemas de realização.

 2. Que precisamos definir com urgência uma estratégia de ação relacionada às denúncias da Zero Hora sobre a corrupção na nossa universidade.

3. Que estamos a uma semana de uma encruzilhada histórica na UFPEL!



Está sendo convocada para HOJE, QUINTA-FEIRA (14), às 22 horas, na sede da campanha, uma REUNIÃO AMPLIADA DA COORDENAÇÃO, COM TODOS OS ATIVISTAS E APOIADORES DA CHAPA 4, especialmente OS ESTUDANTES!!



O momento é grave: temos a possibildade efetiva de MUDAR CONCRETAMENTE OS RUMOS DA UFPEL e não podemos desperdiçar esta chance em hipótese alguma!!



Portanto, compas, pedimos encarecidamente:

(a) que você deem o máximo de difusão a esta convocatória!

(b) que estejam presentes à reunião!

(c) que incentivem a todos que pud
erem pa ra que estejam por lá!

Nossa vitória depende de nosso esforço e de nossa organização nesta última e decisiva semana!!
Todos na sede, às 22h.


Festa da Mudança UFPEL !

                                                                 MUDANÇA

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.

Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.

Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.

A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.

Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.

Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!

***Texto de Clarice Lispector

                                          
                          Todas e todos estão convidados para MUDANÇA!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Debate hoje (13), às 19h, no Colégio Pelotense

Este é um convite à democracia, mas muito mais um convite ao esclarecimento e a tomada de consciência! 
Ouça, saiba mais, fale, opine! O Futuro é NOSSO!


Oposição se unifica! Oposição, de fato, se posiciona!

Hoje acontecerá um DEBATE entre as duas chapas que disputam à Reitoria da UFPel, será no Colégio Pelotense, às 19h!



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Proposta do Conselho de Gestão pela Chapa 4



DEZ PONTOS PARA ESCLARECIMENTO SOBRE A PROPOSTA DO CONSELHO DE GESTÃO APRESENTADO PELA CHAPA 4 – MOVIMENTO RECONSTRUÇÃO

O texto a seguir é resultado de compromisso assumido pelo Prof. Mauro Del Pino, candidato a Reitor pela Chapa 4, com o Prof. Paulo Bretanha, candidato a Reitor pela Chapa 5 no primeiro turno. Em contato realizado no último dia 5/6, Bretanha sugeriu que a Chapa 4 – Reconstrução UFPEL, esclarecesse publicamente a proposta de instituição de um Conselho de Gestão, presente no programa da chapa. Agradecendo a sugestão, passamos ao esclarecimento.

  1. Os conselhos superiores da UFPEL (Conselho Universitário/CONSUN, Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão/COCEPE e Conselho Diretor da Fundação/CONDIR), possuem diferentes atribuições na estrutura da universidade.
  2. A representação nos conselhos, porém, por força de lei, estabelece um monopólio dos docentes sobre as decisões: 70% de seus membros são professores. Isto significa que técnicos e estudantes, como categorias, têm uma capacidade de influência muito limitada (ou quase nula) nas decisões. Esta configuração fere diretamente a conquista da paridade para a eleição do Reitor, obtida com a luta das três categorias e que estabeleceu a igualdade de 33% dos votos para todos.
  3. A revalorização dos conselhos superiores, no programa da Chapa 4, passa pela retomada do caráter colegiado que deveria desde sempre presidir o funcionamento dos conselhos, mas que foi esvaziado ao longo das várias gestões do grupo que hoje controla a reitoria da UFPEL. O programa também prevê a luta da UFPELpelos movimentos e por uma reitoria democrática, que se articule através dos fóruns de reitorespor uma reforma na lei, que democratize o poder no interior dos conselhos das universidades brasileiras.
  4. Entretanto, uma das principais atribuições do Conselho Universitário – a definição do orçamento da universidade – não é objeto de discussão na universidade, e mesmo que fosse, sua decisão seria distorcida pela representação desproporcional das categorias.
  5. A proposta de constituição de um Conselho de Gestão objetiva estabelecer um fórum de discussão paritário, democrático e reconhecido pela comunidade sobre um dos pontos mais problemáticos (senão o mais problemático) da gestão universitária: a formulação do orçamento anual: a avaliação e a formulação de critérios de distribuição dos recursos, destinação para fundos especiais (para projetos especiais de pesquisa e extensão, por exemplo), recursos para situações emergenciais etc.
  6. Mesmo assim, em conformidade com a lei atual, a proposta de orçamento do Conselho de Gestão, construída com a comunidade, no diálogo entre conselheiros eleitos e unidades acadêmicas e administrativas, continuará sendo votada no Conselho Universitário. O que mudará definitivamente é que a proposta de orçamento não será formulada pelo Reitor, como tem sido desde sempre, mas pelo Conselho de Gestão.
  7. Isto permitirá a constituição de uma matriz orçamentária flexível, que garanta ao mesmo tempo regularidade nos recursos destinados às unidades e cursos, mas também a possibilidade de modificações graduais relacionadas às constantes mudanças ocorridas na universidade.
  8. A representação paritária das categorias e o diálogo permanente entre conselheiros e comunidade, orientando a formulação do orçamento no sentido de reduzir as disparidades hoje existentes, garantirá a almejada equalização das condições de ensino para os diversos cursos, sanando as insuficiências graves e melhorando uniformemente as graduações e pós-graduações.
  9. À medida que – conforme prevê o programa da Chapa 4 – os coordenadores de cursos também sejam ordenadores de despesas (e não só os diretores de unidades), o gerenciamento interno dos orçamentos das unidades acadêmicas e administrativas também deverá ser objeto de debate transparente por parte das comunidades dos cursos e unidades.
  10. Por fim, a intenção é que a apropriação do orçamento pela comunidade através do Conselho de Gestão – com transparência, diálogo e cooperação – permita dar passos efetivos e concretos na democratização da UFPEL, garantindo mais qualidade e mais excelência ao ensino, à pesquisa e à extensão.

domingo, 10 de junho de 2012

Transação de R$ 12,2 milhões envolvendo reitor da UFPel transforma universidade em alvo de investigação


Não é essa administração que queremos!

Dois terrenos adquiridos por uma ONG foram revendidos no mesmo dia para a instituição federal


Concretizado no dia 15 de março, o negócio suspeito envolve a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e a Fundação Simon Bolívar – organização não-governamental idealizada pelo atual reitor da instituição de Ensino Superior, Antônio César Gonçalves Borges.

A aquisição é uma das 27 transações imobiliárias feitas pela UFPel nas duas últimas gestões de Borges (2005-2012). Com a implementação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) pelo governo federal, em 2007, a UFPel aqueceu o mercado imobiliário. Comprou prédios e terrenos, num investimento de R$ 19,9 milhões.

A compra mais controversa autorizada pelo reitor Borges envolve uma área vendida pela Fundação Simon Bolívar. A universidade pagou R$ 12,2 milhões por 5,2 hectares próximo de onde funcionam a reitoria e o Campus Porto da UFPel.

A aquisição, segundo registrado em cartório, foi feita no mesmo dia em que a Simon Bolívar havia comprado o terreno por um valor 17 vezes menor.

Maior parte da área foi doada para a universidade federal

A incorporação deste terreno é o epílogo de uma negociação que se iniciou há sete anos e envolveu a fundação, a UFPel e o banco Santander Banespa. Em dezembro de 2005, após obter um empréstimo de R$ 700 mil, a fundação comprou 12 hectares do Frigorífico Casarin SA (ex-frigorífico Anglo). De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o banco não exigiu fiador, avalista ou qualquer outra garantia na operação.

Houve apenas autorização expressa, diz o TCU, “em caráter irrevogável ou irretratável para que o banco pudesse fazer uso das disponibilidades existentes em qualquer conta ou posição da titularidade da Fundação Simon Bolívar, seja conta corrente, de poupança ou de qualquer aplicação financeira podendo... efetuar resgates e remanejar saldos de uma conta para outra”.

A maior parte da área (64,56%) foi doada para a UFPel. O restante foi negociado com investidores privados. Um dos projetos visava à construção de um shopping center.

Em 20 de fevereiro de 2006, a UFPel repassou R$ 14,4 milhões para a Simon Bolívar.

O dinheiro, enviado pelo MEC, serviria para a fundação implantar a Unipampa no sul do Estado – o que aconteceu. Mas, antes disso, a fundação retirou do Banco do Brasil os R$ 14,4 milhões recebidos da União e os depositou no Santander Banespa – o mesmo que havia concedido o empréstimo para aquisição do antigo frigorífico e cujo contrato firmado previa “efetuar resgates e remanejar saldos de uma conta para outra”. O TCU considerou a operação irregular, e os recursos voltaram ao BB.

A Unipampa tornou-se realidade, mas o shopping que seria construído junto à UFPel não saiu do papel. A fundação decidiu recomprar os terrenos vendidos a investidores. Essa operação despertou a suspeita do Ministério Público Federal, que investiga o caso.

A Simon Bolívar pagou R$ 700 mil para readquirir 5,2 hectares e os revendeu, no mesmo dia, para a UFPel por R$ 12.285.754,97 – conforme a escritura 023/42.318, registrada no 1º tabelionato de Pelotas. O documento é assinado pelo reitor Borges, pelo diretor financeiro da Simon Bolívar, Maurício Pinto da Silva, e pelo presidente da fundação, Geraldo Rodrigues da Fonseca.

MEC informou que o negócio não tem amparo legal

Ao analisar o negócio, o Ministério da Educação recomendou que a transação fosse desfeita. Para o MEC, o negócio “não possui amparo legal”. Em nota enviada a ZH, a assessoria de comunicação do MEC informou que no início do ano, ao tomar conhecimento da transação, o ministério “solicitou a imediata devolução do recurso liberado pela universidade à fundação”.

— O reitor comunicou ao MEC que faria a devolução — diz a nota.

A ZH, Borges deu duas versões. Na sexta-feira, dizia ter sido um bom investimento porque o valor aplicado no terreno teria sido R$ 8,4 milhões (não é o que consta na escritura):

— A UFPel decidiu investir, com recursos do MEC, R$ 8.405.471,00, o que permitiu adquirir o imóvel cujo preço era de R$ 12.195.755,37.

Às 20h11min de ontem, após o MEC informar que a transação “não tinha amparo legal”, Borges enviou e-mail com outra versão:

— Informo que o MEC não concordou com a forma de negociação feita com a Fundação Simon Bolivar. Solicitei audiência com a Sesu-MEC para analisar a proposta de desfazimento da aquisição ou a utilização de alternativa legal capaz de permitir o aproveitamento da área contígua ao campus Porto. As diferenças de valores e esclarecimentos jurídicos serão objeto da audiência solicitada ao MEC. 

Fonte: ZH

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Reconstrução convida: PLENÁRIA DA OPOSIÇÃO À REITORIA



É hora de murar o medo! 

É momento de unirmos nossas forças, levarmos nossas ideias e estarmos juntos, na busca de envolvimento participativo como oposição unificada que não aceita o imperialismo que, há anos, reina na nossa UFPel.

Não iremos nos calar! E convidamos a todos a estarem conosco:

PLENÁRIA DA OPOSIÇÃO À REITORIA

12 de junho, terça, às 17h30

Auditório do ICH.




- Evento no facebook AQUI.


"Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos. Mas não há hoje no mundo muro que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente… Citarei Eduardo Galeano acerca disso que é o medo global:
“Os que trabalham têm medo de perder o trabalho. Os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho. Quem não têm medo da fome, têm medo da comida. Os civis têm medo dos militares, os militares têm medo da falta de armas, as armas têm medo da falta de guerras.”

E, se calhar, acrescento agora eu, há quem tenha medo que o medo acabe."
(Mia Couto, Murar o medo)